A Polícia Civil indiciou 14 pessoas no âmbito da Operação Peça Chave, deflagrada em maio. A investigação apurou irregularidades no contrato firmado pelo governo do Paraná em 2015 com a empresa JMK, responsável pela contratação de oficinas mecânicas para consertos da frota oficial.
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Entre os indiciados, estão Aldo Marchini Junior e Jairo Cezar Vernalha Guimarães, donos da empresa. Familiares dos proprietários também estão entre os indiciados.
A investigação, que começou no final de 2016, trata de fraude à licitação, fraude na execução de contrato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Com o indiciamento, chega ao final a primeira fase da apuração, de acordo com o delegado-chefe da Divisão de Combate à Corrupção, Alan Flore.
Na gestão Beto Richa (PSDB), a empresa foi contratada para fazer "o gerenciamento, controle e fornecimento de manutenção preventiva e corretiva da frota oficial de veículos", mas, segundo a Polícia Civil, ela teria fraudado orçamentos de oficinas mecânicas, aumentando o valor do serviço prestado.
Defesa da JMK
Em nota encaminhada à Gazeta do Povo nesta quinta-feira (24), a JMK informou que vai apresentar à Justiça Estadual “todas as provas de que cumpriu rigorosamente o contrato” e que “está à disposição do Ministério Público para qualquer esclarecimento”.
A empresa “está confiante que o Ministério Público não irá acolher o indiciamento feito pela Autoridade Policial, que desde o início tem agido com indevida precipitação na análise do caso”.
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