O Paraná possui 13 das cem cidades mais competitivas do país, conforme o Ranking de Competitividade dos Municípios, realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a govtech Gove e a consultoria Seall. O levantamento foi divulgado na manhã desta quarta-feira (21), em Brasília.
Duas dessas cidades estão entre as dez melhores do Brasil: Curitiba e Maringá. O Paraná também é o terceiro estado mais competitivo do país.
A lista das cidades paranaenses mais bem colocadas no ranking é formada por:
- Curitiba (7º)
- Maringá (9º)
- Pato Branco (28º)
- Francisco Beltrão (37º)
- Campo Mourão (42º)
- Toledo (46º)
- Londrina (48º)
- Pinhais (49º)
- Paranavaí (57º)
- Cascavel (68º)
- Araucária (70º)
- Umuarama (77º)
- Ponta Grossa (87º)
Na outra extremidade do ranking estão:
- Piraquara (213º)
- Sarandi (239º)
- Almirante Tamandaré (288º)
O estudo abrange 404 municípios brasileiros com população superior a 80 mil habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pontos fortes e fracos das cidades do Paraná
Os municípios paranaenses se destacaram especialmente nas áreas fiscal, de educação e de saúde, segundo Carla Marinho, porta-voz do CLP para assuntos governamentais e de competitividade. No pilar de contas públicas, 73% das cidades melhoraram sua posição.
Para Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, uma cidade eficiente é aquela que consegue gerar efeitos positivos e transformar a realidade social por meio de políticas públicas baseadas em dados e com uso racional de recursos. Pato Branco e Toledo alcançaram as duas primeiras posições no quesito acesso à saúde, enquanto Maringá ficou em quinto lugar no pilar de qualidade da saúde. Um dos fatores que colocou Maringá entre as dez cidades mais competitivas do país foi o acesso à educação.
Um ponto de atenção é a inserção econômica das cidades paranaenses. O ranking aponta que 69% delas perderam posições nesse aspecto, refletindo maior vulnerabilidade dos moradores e menor crescimento do emprego formal.
Apesar de o Paraná apresentar a sexta menor taxa de desemprego do país – 4,4% no final do segundo trimestre, segundo o IBGE –, o ritmo de criação de empregos formais entre janeiro de 2020 e junho de 2024 foi ligeiramente menor que a média nacional. No Paraná, o crescimento foi de 18,2%, enquanto a média nacional foi de 18,3%, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Novo Caged/MTE).
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