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Advogada Patricia Casillo morreu aos 48 anos
Advogada Patricia Casillo morreu aos 48 anos| Foto: Acervo familiar

Uma morte repentina e precoce que comoveu não apenas o nicho profissional do Direito, no qual a advogada Patricia de Barros Correia Casillo estava inserida, mas grande parte da cidade de Curitiba. Especializada em Direito Empresarial, Patricia estava mergulhada na administração e gestão do escritório no qual era sócia, o Casillo Advogados, tradicional banca da cidade fundada pelo pai, João Casillo. Patricia faleceu devido a um infarto, no dia primeiro de janeiro deste ano, aos 48 anos.

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A graduação em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1996 foi seguida de cursos e especializações em busca do domínio dos assuntos de seu interesse e da constante atualização na teoria e prática da profissão. Essa característica a advogada permaneceu tendo ao longo de toda a carreira ao participar de seminários, congressos e outras reuniões com pares para ficar por dentro do que acontecia no Direito contemporâneo.

Entre as especializações estão a pós-graduação em Gestão de Direito Empresarial pela Faculdade de Administração e Economia e curso na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Trabalhou em outras bancas antes de começar a atuar no Casillo Advogados, há cerca de 20 anos, no intuito de seguir por si só e ter experiências variadas antes de prosseguir com o legado iniciado pelo pai.

“Ela era uma advogada exemplar. Comunicativa, tinha facilidade de relacionamento em questões profissionais e conhecimento acima da média”, comenta o colega Michel Guerios Netto, sócio e coordenador da área de Direito Imobiliário do escritório. Ele também destaca a preocupação dela com o bem-estar de todos ao redor.

A ênfase de seu trabalho era na área de Direito Tributário e Recursal. Porém, nos últimos anos, estava debruçada sobre as questões administrativas do escritório e focada na inovação e modernização.

O colega Jefferson Comelli, sócio coordenador da área de Direito Administrativo, conta que estão em fase de transição entre o tradicional e o moderno, inclusive mudando a sede de um casarão histórico tombado para um novo prédio. “A Patricia estava muito focada em unir o moderno e o tradicional, ela trouxe esse espírito para todos. É uma marca que ela teve e é nosso objetivo agora levar esse legado adiante”, resume.

Ao transitar pelos diferentes setores do escritório, visava garantir que todos estavam em sintonia para prestar um serviço de excelência aos clientes, e nesse sentido era firme e objetiva. Mostrava combatividade ao atuar à frente de tribunais, deixando clara essa característica nas sustentações orais e audiências. “Era muito competente e aguerrida, sem deixar para trás o lado humano”, lembra Jefferson.

Fato confirmado pela irmã, a jornalista Lucia Casillo. “Ela era muito séria profissionalmente e ao mesmo tempo muito divertida no convívio familiar. Muito engraçada e com uma inteligência sem igual”, conta. A advogada amava viajar, dançar e ser a companheira de viagens e programas culturais – como museus, teatro e musicais, os preferidos – da mãe, Regina de Barros Correia Casillo, fundadora do Solar do Rosário.

Além disso, era apaixonada por praia e sol, viajava para ver o filho Pedro surfar junto com o pai. Uma das notícias que lhe deram mais orgulho antes de falecer foi a aprovação da filha Paloma no vestibular de Arquitetura. A família brincava que eles eram a “Família P”, por causa das iniciais dos nomes de cada um e dos cachorros Pingo e Pongo.

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