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Piora no cenário da pandemia não deve afetar retorno às aulas 100% presenciais
| Foto: AEN

A disparada de casos de Covid-19 no Paraná não deve interferir no retorno às aulas presenciais das escolas no estado. Procurados pela Gazeta do Povo, o Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe) e a Secretaria Estadual de Educação e do Esporte (Seed) confirmaram que os calendários para o ano letivo de 2022 estão mantidos, e que o retorno às aulas se dará de forma presencial.

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Segundo Alderi Luis Ferarresi, presidente da regional Norte do Paraná do Sinepe, algumas das escolas da rede privada já voltaram às atividades presenciais. O resultado, na avaliação do professor, tem sido “bem razoável”. O modelo de aula remota, que já foi regra nos piores momentos da pandemia, reforça o presidente, agora é exceção, usado apenas nos casos em que não há como substituir presencialmente um professor que porventura tenha que se afastar de suas atividades.

“A gente analisou e entendeu que dá para dar prosseguimento no calendário que havia sido estabelecido. Não se pretende pensar ou praticar qualquer tipo de adiamento. Entendemos que estamos em um quadro complicado, mas temos os profissionais das escolas todos vacinados com a terceira dose, inclusive, e temos todos os cuidados que já foram testados no ano passado e que funcionaram muito bem. Eventuais faltas de um professor, de um profissional, estão sendo administradas pelas escolas com substituição, ou até mesmo com o uso de uma ou outra aula remota. Mas no nosso entendimento a situação está sob controle, com os casos pontuais sendo tratados desta forma, como casos pontuais”, disse.

A Seed enviou uma nota à reportagem confirmando que o calendário segue mantido, com o início das aulas nas escolas estaduais previsto para 7 de fevereiro. “Vamos reforçar os protocolos de segurança, mas a volta às aulas presencial segue como o planejado”, diz a nota. As aulas online serão ministradas apenas nas disciplinas em que as professoras titulares estiverem grávidas.

O dia 7 de fevereiro também é a data prevista para o retorno às aulas presenciais nas escolas da rede Positivo. De acordo com Celso Hartmann, diretor executivo dos colégios do grupo, as medidas de prevenção são as mesmas que vinham sendo adotadas no final do ano passado. A volta ao ensino presencial, explicou, segue diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação.

“O nosso foco é no ensino presencial. Nós acreditamos que o lugar da criança estar é dentro da escola. Ela precisa socializar, ela precisa estar com seus pares, com os professores. Isso faz uma diferença enorme na formação das crianças, é o que nós acreditamos. Outro ponto é que não existe hoje uma liberação formal do Ministério da Educação para o ensino 100% remoto, como existiu até 31 de dezembro de 2021. Nós estamos, salvo quaisquer mudanças, preparados para o ensino 100% presencial”, reforçou.

Caso haja uma piora no cenário da pandemia, o diretor garante que as escolas estão preparadas para fazer a transição para o modelo híbrido e até para a volta do modelo online. “Nós não desmontamos nem um parafuso na nossa estrutura do ano passado”, revelou. Hartmann explicou à Gazeta do Povo que o grupo segue um protocolo rígido em caso de infecção entre os estudantes.

“Se houver uma criança infectada com coronavírus e outras duas suspeitas nós tomamos a medida de suspender as atividades presenciais apenas daquela sala. Por uma semana seguirá no modelo de aulas sendo transmitidas ao vivo pela internet, e após o fim do período de maior crise retornaremos às aulas presenciais. A ideia é não parar a escola inteira, e tratar o caso com essa solução temporária. Essa é uma recomendação até da vigilância sanitária que nós vamos seguir nas nossas unidades”, explicou.

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