Um dos suspeitos de envolvimento na tentativa de assalto a uma empresa de valores em Guarapuava foi preso na tarde desta segunda-feira (18). De acordo com informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o homem detido é morador de Guarapuava, e segundo as investigações conduzidas pela Polícia Civil ele estaria ligado ao fornecimento de armas à quadrilha, formada por cerca de 30 pessoas.
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A Sesp também confirmou que doze veículos usados pelos assaltantes já localizados. Quatro desses veículos foram queimados e utilizados como barreiras para bloquear o trânsito na rodovia BR-277. Também foram encontradas armas, munições, capacetes e coletes balísticos, balaclavas, facas, celulares, lanternas, um par de placas de veículo e R$ 1,4 mil em espécie. Todo o material coletado será analisado pela perícia e cruzado com o banco de dados de impressões digitais da Polícia Civil.
A tentativa de assalto ocorreu na noite de domingo (17). Cerca de 30 bandidos fortemente armados tentaram chegar aos cofres de uma empresa de transporte de valores. Na ação, que começou perto da meia-noite e avançou pela madrugada, o grupo tentou acuar a Polícia Militar (PM), que reagiu. Até um blindado do Exército patrulhou algumas ruas durante a ação. Moradores também foram feitos de reféns em um escudo humano para que os bandidos não fossem alvejados.
Houve dezenas de tiros e explosões, acessos fechados, confrontos, reféns, além de dois policiais militares e um morador feridos. Informações que circulam pelas redes sociais apontam ainda que unidades de saúde da cidade teriam sido fechadas pelos criminosos.
Dois policiais ficaram feridos na ação. Um levou um tiro na cabeça e, apesar de estar estável, está intubado na UTI. O outro teve uma fratura exposta por causa de um tiro, mas não corre risco de morte. Já um morador foi alvejado no braço e também não corre risco de morte.
O comando da PM do Paraná afirmou que estava à espera do ataque. O grupo de assaltantes estaria sendo monitorado, inclusive com informações repassadas pelas polícias de São Paulo e Santa Catarina. De acordo com a corporação, a antecipação impediu que os criminosos levassem dinheiro da empresa a partir do plano de contingência executado pelo 16º Batalhão (16° BPM) de Guarapuava.
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