Com unidades de montadoras mundiais de veículos, o Paraná se consolidou como o segundo maior polo de produção automotiva do Brasil. Sejam com carros de passeio, caminhões, ônibus ou até mesmo máquinas agrícolas, a produção de automóveis transformou a economia paranaense e fez alavancar a nacional.
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A indústria automotiva paranaense responde por aproximadamente 15% da produção nacional de veículos e quase 7% dos licenciamentos de autoveículos novos foram realizados no estado, no último ano. Parte desse sucesso está associado às empresas que visualizaram no Paraná a oportunidade de crescer e fazer desenvolver a economia local. É o caso da Renault, montadora francesa que se estabeleceu há 25 anos na região.
Para o presidente da marca no Brasil, Ricardo Gondo, o Paraná se tornou a cara da Renault e um polo exportador para os países da América Latina. O caráter estratégico da região se dá, inclusive, como referência tecnológica no continente. "Observamos uma sinergia muito grande entre os nossos valores de marca como empresa calorosa, humana, inovadora e responsável e o estado do Paraná. Em 25 anos de fábrica no Brasil produzimos mais de 3,5 milhões de veículos, sendo que mais de um milhão foram destinados à exportação. A Renault tem muito orgulho de ser uma empresa paranaense e fazer parte da história de desenvolvimento do Estado", destacou Gondo.
Expectativa é de crescimento de 5% no mercado de veículos de passeio
De acordo com Gondo, o ano corrente tem sido de desafios, apesar de ter apresentado números melhores que em 2022 para toda a cadeia. Para 2024, diante de investimentos já anunciados para a cadeia automotiva, a tendência é de um ano ainda mais proveitoso. "Em 2023, o mercado brasileiro de veículos de passeio e comerciais leves segue num ritmo de 2,1 milhões de veículos, ou seja, um crescimento em relação aos últimos anos. Já para 2024 a nossa expectativa de mercado é de 2,2 milhões de veículos, representando um crescimento de 5% em relação a 2023", afirmou.
A relevância do mercado nacional, segundo Gondo, só perde dentro da empresa para o mercado francês, país de origem da marca. Ele acredita que o mercado tende a olhar, inclusive, para estratégias sustentáveis dos veículos. "Essa expectativa se consolidando representa a importância estratégia do mercado brasileiro para a marca. Além disso, temos a questão fundamental para o nosso futuro que é a nossa estratégia ESG (Ambiental, Social e Governança), que está integrada à estratégia de negócios da marca no Brasil e impacta nesses números".
Próximos 25 anos da Renault focam em sustentabilidade
A sustentabilidade se tornou um ponto focal para os próximos anos da marca no país. O presidente da Renault do Brasil ressalta que a estratégia de sustentabilidade estabelece um mapa operacional para contribuir na transformação da empresa ao acelerar a transição ecológica, fortalecer a segurança dos clientes no trânsito e dos colaboradores no local de trabalho, além da inclusão social.
"Aqui no Brasil, por meio do Comitê de Sustentabilidade, que reúne os membros de direção e áreas especialistas, realizamos a definição das prioridades e ambições para um desenvolvimento sustentável. Acreditamos estar aí uma chave para o sucesso do setor no futuro e vamos ajudar a construí-lo.
Indústria automotiva responde por 9% das exportações do Paraná
Com investimentos de montadoras de veículos previstos para a casa de R$ 60 bilhões até 2032, a tendência é que o ano de 2023 feche com um número de vendas superior ao ano passado. Em 2022, foram 2,34 milhões de unidades vendidas, uma alta de 4,1% sobre 2021, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
Na geração de empregos, a cadeia automotiva contribui com 1,8 milhões de empregos gerados, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), e responde por uma fatia de 9% das exportações e por mais de 10% das importações paranaenses. Em relação às exportações, os principais clientes do Paraná são países das américas, responsáveis por comprar mais de US$ 1,7 bilhão em 2022, o equivalente a 91,2% das exportações do setor no ano.
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