A Arteris Litoral Sul informou, em comunicado oficial na tarde desta quarta-feira (7), que o trânsito na BR-376 no km 669 seria liberado parcialmente a partir das 17h30. O tráfego de veículos será feito em pista simples, e os veículos seguirão em comboio, de forma a garantir a segurança de quem trafega pelo local.
As duas pistas da rodovia estavam bloqueadas desde segunda-feira passada (28), quando parte da encosta deslizou sobre o asfalto. Duas pessoas morreram, outras seis ficaram feridas e vários veículos foram cobertos pela lama. A operação especial coordenada pela concessionária, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), será feita em um segmento de 800 metros de comprimento, com sinalização de orientação aos motoristas.
A liberação do tráfego ocorre após avaliação técnica da concessionária sobre as condições de segurança no trecho. Trabalhos de limpeza, drenagem, recuperação de pavimento e sinalização no trecho foram realizados no local. A melhora do clima nesta quarta-feira permitiu a conclusão dos serviços.
A concessionária informa que as demais faixas do trecho devem ser liberadas gradualmente, conforme o avanço das obras de contenção. As encostas do segmento também continuarão sendo monitoradas pela equipe técnica da concessionária.
Ministério Público apura responsabilidade da PRF
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para apurar se houve responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no acidente. O questionamento é se a tragédia não poderia ter sido amenizada com a interdição da pista após um primeiro deslizamento que ocorreu na tarde de segunda-feira (28), por volta de 15h20. Com metade da pista sob lama e ainda com forte chuva no local, o trânsito foi liberado parcialmente, por uma das faixas. Às 19h30, houve um novo deslizamento de proporção maior que o primeiro, atingindo 200 metros da via, empurrando carretas e soterrando automóveis.
Além dos mortos e feridos, o deslizamento provocou prejuízos financeiros. Estimativa da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) aponta uma perda de R$ 60 milhões por dia por conta de caminhões parados num primeiro momento e, depois, viagens mais longas pelos caminhos alternativos indicados. Segundo a Fetranspar, uma viagem que dura cerca de quatro horas passou a demandar pelo menos 18 horas. O prejuízo calculado é decorrente da necessidade de pagamento de mais diárias aos caminhoneiros, despesas com alimentação, combustível, além dos desgastes dos veículos. Alguns caminhoneiros que transportavam produtos perecíveis chegaram a perder totalmente as cargas.
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