A maior parte dos paranaenses vacinados até aqui contra a Covid-19 receberam uma dose da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan com a Sinovac. Desde o início da campanha de vacinação no Paraná, no final de janeiro, até a última quinta-feira, 1 de abril, o Ministério da Saúde já encaminhou ao estado mais de 2 milhões de doses (2.253.300 doses). Do total, 88% são doses da Coronavac (veja quadro logo abaixo). As outras 267.100 doses são do imunizante Astrazeneca, desenvolvido pela Universidade de Oxford e produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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Ambas têm efeito se aplicadas em duas doses, mas a primeira e a segunda doses precisam ser do mesmo fabricante. As vacinas têm diferentes períodos de intervalo para a aplicação da segunda dose. No caso da Coronavac, a distância é menor: a segunda dose deve ser aplicada entre 21 e 28 dias após a primeira. Já quem recebeu a primeira dose da AstraZeneca deve esperar 90 dias para receber a segunda. Assim, mesmo quem foi vacinado com a AstraZeneca logo no começo da campanha de vacinação, no final de janeiro, ainda não tomou a segunda dose.
O ritmo de produção da Fiocruz até aqui tem sido menor, mas o governo estadual aposta nos dois laboratórios nacionais para aumentar o volume das remessas ao Paraná a partir deste mês de abril. Na previsão divulgada pelo governo estadual, cada um dos laboratórios poderá chegar a 1 milhão de doses produzidas por dia, o que renderia ao Paraná de 300 mil a 400 mil doses por semana.
Os quantitativos de doses enviadas ao Paraná são definidos pelo Ministério da Saúde e os governos estaduais são informados sobre o número exato apenas na véspera do envio dos lotes. Desde o final de janeiro, as remessas ao Paraná têm acontecido praticamente uma vez por semana, mas o quantitativo de doses tem oscilado: das 11 remessas, já chegou lote com menos de 100 mil doses, por exemplo; e a maior remessa aconteceu nesta quinta-feira (1), com mais de 500 mil, a maior parte reservada para a segunda aplicação.
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