Policiais militares lotados em batalhões da Região Metropolitana de Curitiba apontaram, na quinta-feira (28), que a qualidade da marmita servida nas unidades melhorou. Na segunda-feira (25), a Gazeta do Povo havia publicado a insatisfação deles em relação à alimentação fornecida pelo 17º e 22º batalhões da Polícia Militar (PM). Segundo as denúncias, o cardápio vinha se restringindo a arroz, feijão, ovo e uma salada.
A Associação dos Praças do Paraná (Apra-PR) – que representa soldados, cabos e sargentos – foi procurada por policiais de companhias ligadas ao 17º e ao 22º batalhões, que manifestaram que a qualidade da comida melhorou. “Hoje [quinta-feira] tivemos uma refeição digna no batalhão. Esperamos que continue assim”, disse um soldado, que falou em nome de toda a equipe de uma das companhias, de cerca de 25 homens, do 22º BPM.
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As reclamações haviam sido recebidas pela própria Apra-PR. Na ocasião, o presidente da entidade, Orélio Fontana Neto afirmou que acionaria do Ministério Público do Trabalho (MPT) e cobraria a própria PM. Apesar dos relatos de melhoria, ele garante que ainda pretende acionar o MPT.
“Depois dessa reportagem, os policiais começaram a ser atendidos e houve relatos de vários policiais que a comida voltou, com carne, salada, com os nutrientes necessários para o policial se manter”, disse Fontana.
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Antes de os policiais receberem as marmitas, os batalhões tinham cortado o “rancho” – refeições servidas aos policiais que estão em serviço. Os relatos dão conta de que os praças chegaram a tirar dinheiro do bolso para comprar marmita e, posteriormente, pediam reembolso.
Na ocasião, a PM havia informado que não recebeu reclamação sobre a qualidade da alimentação. A Gazeta do Povo procurou novamente a corporação, mas ainda não houve resposta.
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