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Osmar (foto) e Ratinho participaram de uma sabatina promovida por alunos da Unicuritiba. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Osmar (foto) e Ratinho participaram de uma sabatina promovida por alunos da Unicuritiba.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Pré-candidatos ao governo do Paraná, Ratinho Junior (PSD) e Osmar Dias (PDT) começaram a demonstrar como devem se posicionar durante a campanha eleitoral. Ambos participaram, na manhã desta terça-feira (15), de sabatinas promovidas por alunos da Unicuritiba. A governadora Cida Borghetti (PP) participaria da série de entrevistas durante a noite, mas não compareceu por conflito de agenda.

Se antes disputava o apoio do ex-governador Beto Richa (PSDB) com Cida, Ratinho Jr. agora procura estabelecer seu próprio discurso, descolado do tucano. Atualmente deputado estadual, o pré-candidato tem levantado como principal bandeira a diminuição do tamanho do Estado, defendendo menos intervenção do governo na sociedade.

Ratinho Junior, pré-candidato ao governo.Jonathan Campos/Gazeta do Povo

“O Estado não deve se meter na vida das pessoas. O certo é que haja, somente, uma regulação por parte do poder público”, diz.

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Estar sem o apoio de Richa, entretanto, não significa que Ratinho vá sem alianças para a eleição. Segundo ele, sua candidatura conseguiu antecipar definições e “não ficar dependendo de barganhas”. Com isso, ele deve ter um tempo considerável de propaganda na TV . “Ter capilaridade política é fundamental. Estamos com uma boa rede de apoio”, afirma.

Sem aventuras

Em condições menos favoráveis no que diz respeito a alianças, Osmar Dias vem buscando consolidar seu discurso como candidato de oposição. Com menos aliados, o pré-candidato deve contar com pouco tempo no horário eleitoral – mas afirma não considerar isso um problema. “A população do estado me conhece. Não vou trocar meus princípios por tempo de TV”, diz.

Osmar Dias, pré-candidato ao governo.Jonathan Campos/Gazeta do Povo

No discurso, Osmar Dias tenta se contrapor aos demais candidatos colocando-se contra “o modelo de política que vem sendo feito”. Uma das grandes críticas do pré-candidato é ao que ele considera o “loteamento do estado”, com a barganha de cargos no poder público.

“Há uma decepção absoluta da população com a política, mas é preciso que essa indignação se traduza no voto em pessoas sérias, comprometidas com a sociedade. Não podemos embarcar em aventuras”, afirma.

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Dinheiro para campanha

Se Ratinho Jr. e Osmar Dias têm cenários distintos no que diz respeito ao apoio político, ambos estão em situação semelhante no que diz respeito ao financiamento de suas campanhas. Pelas novas regras, os candidatos não poderão contar com doações de pessoas jurídicas.

Para contornar o problema, Ratinho Jr. afirma que deve contar com o apoio do partido e buscar doações de pessoas físicas, por meio de campanhas de financiamento coletivo. “Estamos ajustando nosso planejamento de custos para tentar enxugar os gastos ao máximo”, afirma.

Já Osmar Dias não parece muito esperançoso quanto às doações. “As pessoas estão muito desacreditadas com os políticos e têm preocupação em colocar seu nome nas campanhas eleitorais”, desconversa.

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