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A Gazeta do Povo fez duas perguntas aos candidatos ao governo do estado sobre como pretendem agir em relação ao combate à corrupção. Confira as respostas de oito dos dez concorrentes ao Palácio Iguaçu - a reportagem não conseguiu entrar em contato com as assessorias dos candidatos Geonísio Marinho (PRTB) e Priscila Ebara (PCO):

1. Como o candidato pretende agir em casos de suspeita de corrupção envolvendo aliados do seu governo?

Quero fazer um governo fundamentado nos princípios da ética, do respeito, da transparência e da competência. Um governo no qual todos os funcionários estejam conscientes da importância da integridade, que será exigida de todos. Em caso de suspeita, apoiar as investigações e promover todos os esforços para que seja aplicada a lei.

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Com medidas concretas, como as que já adotamos. Criei a Divisão de Combate à Corrupção. A equipe policial recebeu autonomia absoluta para investigar denúncias de desvios de conduta em todos os níveis. Se houver elementos concretos que sustentem uma investigação contra alguém da minha equipe peço que a pessoa se afaste. Se não sair, eu tiro.

A ética e a transparência pessoais têm de regrar o comportamento das minhas equipes. Se um integrante do governo é condenado por corrupção, tem de cumprir pena. Devolução do dinheiro ou prisão, seja o que for; tem de se limpar o Paraná. Em minha campanha, designei um ex-promotor para gerir um plano de compliance para as contas.

Qualquer eventual aliado que seja pego em um ato de corrupção deixará imediatamente de fazer parte do meu governo. Cobrarei de todas as minhas indicações a cargos públicos um passado reconhecido de honestidade. As eventuais suspeitas de corrupção dentro da administração serão imediata e escrupulosamente investigadas.

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Qualquer auxiliar envolvido em ato de corrupção será imediatamente afastado das funções até a conclusão do inquérito. Se as provas de que ele agiu com dolo forem irrefutáveis, ele será sumariamente demitido. Serei rigoroso no combate a corrupção.

Demissão sumária.

A corrupção é inerente ao sistema capitalista em que vivemos. Nós do PSTU não queremos gerenciar o capitalismo. Nosso objetivo é fazer uma revolução socialista, e que os trabalhadores decidam os rumos da economia e política através de Conselhos Populares. Eles teriam mandatos revogáveis a qualquer momento.

Agirei com o rigor da lei. Suspeito será afastado de suas funções e responderá ao processo longe do cargo.

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2 - Qual a proposta do candidato para o combate aos desvios e casos de corrupção na administração estadual?

Ratinho Junior (PSD)

Vou tomar providências para atualizar normas e códigos de conduta que regem as ações administrativas do governo do estado. Vou estabelecer mecanismos de identificação e redução de riscos, de controles internos, de treinamento e comunicação, de investigação interna, de verificação de integridade de terceiros além de auditoria e monitoramento permanente. Teremos e vamos incentivar o uso de canais de denúncias sobre desvios de conduta, de forma autônoma, com a irrestrita proteção dos denunciantes e a garantia da efetiva apuração e responsabilização legal dos denunciados se comprovadas irregularidades.

Cida Borghetti (PP)

Hoje, em razão das medidas que o nosso Governo já tomou, temos uma estrutura de investigação, que é Divisão de Combate à Corrupção. Nossa determinação é reforçar o trabalho policial e ampliar a integração das forças de segurança, de fiscalização e de controle. Temos dois canais para receber denúncias, que podem ser anônimas: o 181 e o 0800 41 11 13. Precisamos do auxílio da sociedade para combater os desvios e casos de corrupção. Vamos governar com absoluto respeito aos princípios constitucionais da boa gestão pública: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

João Arruda (MDB)

A relatoria da nova lei para licitações, na Câmara dos Deputados, em Brasília, deu-me uma experiência muito útil. No próximo governo do Paraná, teremos tecnologias de gestão - planos complexos e transparentes, atenção ao desenvolvimento humano e participação cívica no controle de contas.

Dr. Rosinha (PT)

Vou instituir uma política de transparência total em relação aos atos do governo. Com a ajuda da tecnologia, vou moldar a administração para que toda e qualquer ação da minha gestão possa ser fiscalizada. Vou implementar o Sistema Estadual de Participação Social para orientar e garantir a participação cidadã nos rumos do governo, aumentando a transparência na tomada de decisões e tornando o acompanhamento de nossas ações compreensível para a população.

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Jorge Bernardi (Rede)

Teremos, no meu governo, uma política permanente de combate à corrupção. Faremos auditorias constantes e completas nas contas do estado e teremos um controle permanente das licitações e contratos. A controladoria do estado terá o papel de promover a transparência da administração estadual e de compliance. Vamos combater também a corrupção nas forças de segurança.

Professor Piva (Psol)

Fortalecer e dar totais condições de trabalho para o Gaeco, desenvolver mecanismos de controle social, que os conselhos existentes tenham poder de deliberar, dar completa autonomia para as ouvidorias, nomeando representantes da sociedade organizada.

Ivan Bernardo (PSTU)

Frente a todos os casos de corrupção, defendemos prisão e confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores. Bem como a estatização sem indenização das empresas envolvidas em escândalos de corrupção, e que elas fiquem sob controle dos trabalhadores.

Ogier Buchi (PSL)

Não nomearei pessoas com qualquer referência de ilícito, nem por mera indicação política. Fortalecerei o controle, mediante as mais modernas regras de compliance.

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