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O protesto dos servidores na Câmara | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
O protesto dos servidores na Câmara| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Na retomada das sessões plenárias na Câmara de Curitiba depois do recesso legislativo de julho, os servidores municipais de também retomaram a rotina de protestos contra a aprovação dos projetos do pacote de ajuste fiscal, que aconteceu no fim de junho. Nesta terça-feira (1º), os dirigentes dos sindicatos de servidores colocaram cercas e imitações de escudos da Polícia Militar (PM) para relembrar a repressão policial às manifestações contra o pacote de ajuste.

Ao contrário do que aconteceu nos atos do primeiro semestre, a manifestação desta terça-feira reuniu pouca gente e os sindicalistas não protestaram contra os vereadores dentro do plenário, apenas nas escadarias do Palácio Rio Branco, que também foram pintadas com tinta vermelha em referência à violência policial. Segundo os sindicalistas, a tinta é removível e não danifica o prédio histórico.

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“A ideia é recepcionar os vereadores no primeiro dia do primeiro semestre e deixar claro que os próximos três anos e meio serão de muita pressão e cobrança. O que aconteceu nesta Casa, o que aconteceu no momento das votações não será esquecido, nem pelos servidores, nem pela cidade”, disse a coordenadora-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), Irene Rodrigues.

“Todos os servidores de Curitiba já estão sentindo na pele os impactos do pacotaço. As manifestações que a gente vai fazer vão ser ao longo de três anos e a gente vai ficar em cima, cobrando outros projetos que ainda virão: CuritibaPrev, por exemplo, está aí e impacta diretamente na previdência do servidor”, disse o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Luiz Vecchi.

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Os sindicalistas também apontam como incoerente a medida da administração municipal de retirar de tramitação os projetos que aumentam o ITBI e alteram a forma de cobrança do ISS. Segundo eles, desde o início das discussões do pacote de ajuste, os sindicatos colocaram-se contra os dois projetos, mas não foram atendidos pela prefeitura. Irene Rodrigues sustenta que a ação da prefeitura só aconteceu depois da pressão do empresariado local.

Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
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