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Barreira de PMs no acesso à Ópera de Arame durante a votação do pacote de ajuste fiscal da prefeitura | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Barreira de PMs no acesso à Ópera de Arame durante a votação do pacote de ajuste fiscal da prefeitura| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A votação do pacote de ajuste fiscal do prefeito Rafael Greca (PMN) custou R$ 202,5 mil para os cofres públicos. A Câmara gastou R$ 101,2 mil na locação da Ópera de Arames e também na contratação de serviços de transporte, vídeo, áudio, segurança e transporte. Já os R$ 101,3 mil restantes são de responsabilidade da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) e são referentes ao pagamento de diárias e alimentação para os 204 policiais militares que vieram do interior do estado. A conta da Sesp não computa materiais como bombas e combustível para as viaturas e o helicóptero que sobrevoou o local.

A maior parte do gasto da Câmara Muncipal, R$ 68,7 mil foi com a empresa AS Sul, que segundo a nota de empenho emitida pelo Legislativo Municipal é responsável pelos serviços de apoio a eventos na Ópera de Arame, tais como estrutura de áudio, transmissão de vídeo ao vivo pela internet e segurança.

Já a locação do espaço custou à Câmara um total de R$ 20 mil, contando os dois dias de uso efetivo da Ópera de Arame mais o tempo necessário para montagem e desmontagem da operação.

A Câmara também destinou recursos ao aluguel de grades, que foram usadas para cercar a Ópera de Arame, R$ 7,9 mil; vans que foram usadas para transportar os servidores municipais, R$ 1,3 mil; ambulâncias, R$ 2,6 mil e material para fixação das grades, R$ 657.

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Na terça-feira, dia 26 de junho, em entrevista concedida enquanto a sessão para a primeira votação do pacote acontecia, o presidente da Câmara, vereador Serginho do Posto (PSDB), afirmou que os gastos respeitaram os processos das Lei de Responsabilidade Fiscal e que foram necessários para garantir a efetividade do processo legislativo.

“Levando em consideração todo um contexto, nós tivemos a Câmara três vezes invadida em um período de aproximadamente 40 dias, por orientação da Secretaria de Segurança, os vereadores decidiram, em plenário, legitimar a transferência para este local, seguindo a orientação da Secretaria de Segurança do Estado do Paraná”, afirmou Serginho do Posto.

Efetivo policial

Segundo informações da Secretaria de Segurança do Paraná, ainda no domingo (25), foram empregados 98 policiais, a maioria deles do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). No dia da votação em primeiro turno – que foi quando houve confronto entre policiais e manifestantes – 1.061 policiais militares participaram do esquema de segurança. Já na votação em segundo turno o efetivo foi de 938 policiais.

Em nota, a Sesp avalia que os gastos da operação estão dentro de uma normalidade necessária para uma grande operação policial e que o efetivo empregado é compatível com a estimativa de manifestantes. A secretaria também lamentou que policiais e manifestantes tenham se ferido.

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