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O ex-presidente Lula no palanque em São Miguel do Oeste (SC): ataque com ovos vinha de um prédio próximo. | DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
O ex-presidente Lula no palanque em São Miguel do Oeste (SC): ataque com ovos vinha de um prédio próximo.| Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Manifestantes contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva jogaram ovos no palanque do petista durante seu discurso na noite deste domingo, 25, no centro de São Miguel do Oeste (SC).

O petista tem circulado pela Região Sul com sua caravana desde o dia 19. O itinerário termina em Curitiba na próxima quarta-feira (28).

O ataque com ovos vinha de um prédio próximo ao palco e começou durante a fala da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann.

“Esse cidadão está esperando que a gente fique nervoso, suba lá e dê uma surra nele. A gente não vai fazer isso”, disse Lula. “Canalha não tem cara. Esse canalha não está jogando ovo em mim, está jogando nas crianças que estão no palco. Espero que a PM tenha responsabilidade de pegar este canalha e dar um corretivo nele, que ele precisa ter para não atacar ovo nas pessoas”, continuou o ex-presidente.

“Haverá um dia em que esse filho da mãe vai cair numa desgraça tão grande que ele vai implorar para ter um ovo para comer, e vai ter só a casca para comer”, afirmou Lula em seguida.

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O petista não foi atingido, mas simpatizantes que estavam próximos, sim. Lula deixou o palanque protegido por dois guardas-chuva levados por seguranças.

O local do ato em defesa do ex-presidente tinha milhares de manifestantes e contava com forte presença policial. A PM também montou barreiras em frente aos prédios próximos ao palco para evitar invasões, que não ocorreram.

Desde que chegou na cidade, horas antes, a caravana de Lula foi alvo de ovos e pedradas. Dois dos três ônibus que integram a comitiva tiveram os vidros trincados.

O ex-presidente dormiria em um hotel em São Miguel do Oeste e deve seguir nesta segunda-feira (26) para Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu, no Paraná. Na segunda-feira (26), também, o Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) vai julgar o recurso do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá, em que foi condenado a 12 anos e um mês de prisão.

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