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| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que quatro mulheres passam a integrar a equipe de transição. O anúncio foi feito na quarta-feira (7), após críticas de que nenhuma mulher estava na primeira lista, divulgada na segunda-feira (5), com 27 nomes. O número de representates do sexo feminino pode ser ainda maior, caso a deputada Tereza Cristina, escolhida para o ministério da Agricultura, passe a integrar o grupo.

Das quatros mulheres anunciadas para a transição, três são militares. São elas: a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Márcia Amarílio, a tenente do Exército Sílvia Nobre Waiãpi e a engenheira ambiental e tenente do Exército Liane de Moura Fernandes. A outra é a doutora em Economia Clarissa Costalonga. O nome delas ainda não foi publicado no Diário Oficial.

A tenente Sílvia foi a primeira militar indígena a integrar as Forças Armadas. Já a tenente-coronel Márcia é do Distrito Federal e especialista em segurança pública. A doutora em economia Clarissa é especializada em desenvolvimento econômico e a tenente e engenheira ambiental Liane é especialista em construções sustentáveis e saneamento ambiental.

Elas vão trabalhar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde está instalada a equipe de transição. Ao todo, Bolsonaro pode nomear até 50 pessoas para compor a equipe. Elas recebem remuneração, mas podem abrir mão do benefício. Há, ainda, muitas pessoas atuando como voluntárias.

Possível baixa

Dos 27 nomes anunciados na segunda-feira (5), uma baixa pode acontecer ainda nesta semana. É do empresário Marcos Aurélio Carvalho, dono da empresa AM4 Brasil Inteligência Digital , de marketing e comunicação digital.

Ele entrou em rota de colisão com Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito. Depois de ser criticado publicamente por Carlos, Carvalho afirmou que vai sair da equipe. O seu salário seria de R$ 9.926,60. Ele deve passar a contribuir com o novo governo de forma voluntária. A exoneração ainda não consta no Diário Oficial.

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