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 | Rovena Rosa/Agência Brasil
| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Corpo de Bombeiros localizou nesta sexta-feira (4) o primeiro corpo de um dos desaparecidos do desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida, ocupação de sem-teto que caiu na última terça-feira (1º) no centro de São Paulo.

O local onde o corpo foi encontrado sob os escombros foi apontado por um cão farejador na tarde de quinta-feira (3). Os bombeiros não divulgaram o nome da vítima porque o resgate ainda não foi concluído.

Mais ajuda

Os trabalhos de busca avançaram nesta sexta com o apoio de escavadeiras, que passaram a remover com mais velocidade os escombros: 72 horas após a tragédias, mais duas máquinas pesadas começaram a trabalhar na retirada de escombros e na busca por sobreviventes por volta das 6h desta sexta-feira (4). quando os bombeiros deram início ao uso de mais um rompedor e uma retroescavadeira.

As duplas de máquinas trabalham em conjunto: com extremidade pontiaguda, o rompedor perfura e quebra lajes de concreto. Todo o entulho é carregado por uma retroescavadeira.

O maquinário pesado passou a ser utilizado no trabalho dos bombeiros 48 horas após o desabamento do edifício. Duas máquinas trabalharam ao longo desta quinta-feira, 3, na retirada de material pesado. Por dia, são retiradas em média 150 toneladas de ferro, concreto e metal.

“Recebemos agora, depois de limpar o terreno, mais um rompedor e mais uma retroescavadeira. A retroescavadeira é a que tem a pá, o rompedor é o que tem a ponta, que quebra a laje ou o pilar e depois consegue recolher os materiais”, explicou o capitão dos Bombeiros Marcos Palumbo.

Segundo ele, neste quarto dia de trabalhos dos bombeiros, a expectativa é de localizar vãos onde podem estar os desaparecidos, as chamadas “células de sobrevivência”. “Elas vão estar em alguns pontos da edificação. No momento em que a gente faz a retirada dessa grande quantidade de entulho sobreposta ali no local, a gente consegue achar vãos”, disse Palumbo.

Até o momento, foram localizados entre os escombros roupas, botijões de gás e bastante lixo. De acordo com o capitão, os fossos dos elevadores eram utilizados para descarte de lixo dos moradores do prédio – que podiam se transformar em material inflamável.

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