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Temer com a esposa e filho em desfile em Brasília. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Temer com a esposa e filho em desfile em Brasília.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apesar do turbilhão político no país, os desfiles de 7 de Setembro nesta quinta-feira (7) não foram marcados por grandes protestos, ao contrário do verificado em anos anteriores.

Em Brasília, o presidente Michel Temer (PMDB) acompanhou o desfile na Esplanada dos Ministérios ao lado da primeira dama Marcela Temer e do filho caçula Michelzinho. Repetindo o gesto do ano passado, Temer não estava com a faixa presidencial nem chegou com o tradicional Rolls-Royce, mas usou um carro fechado.

Para evitar o registro de cartazes e faixas de manifestantes com a imagem de Temer, os organizadores distanciaram o palanque da tribuna de honra das autoridades das arquibancadas populares. Exatamente em frente ao palanque onde estava o presidente Temer foi instalado um palanque de seguranças.

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Junto com Temer estavam os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Acompanham ainda o desfile de 7 de setembro, no palanque de autoridades, os ministros da Defesa, Raul Jungmann; de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho; da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco; além do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

Após o desfile, um grupo de manifestantes preparava um protesto contra o governo Temer. O Grito dos Excluídos, organizado pelas pastorais da igreja católica e por movimentos sociais, espera reunir cerca de mil pessoas, segundo os organizadores.

São Paulo

Também não foram registrados protestos contra políticos durante o desfile em São Paulo. O que se viu foi um grupo com faixas para pedir intervenção militar no Brasil. Os manifestantes aproveitaram os momentos de pausa das bandas que compunham a comemoração para gritar palavras de ordem pela instalação de uma nova ditadura no país.

O governador Geraldo Alckmin e o prefeito da capital paulista, João Doria -- que travam uma disputa velada pela indicação do PSDB à eleição presidencial de 2018 -- acompanharam o desfile no Sambódromo do Anhembi.

Paraná

Curitiba registrou um protesto de cerca de 100 professores contra as administrações estadual e municipal. Em marcha pacífica, os educadores carregavam cartazes e gritavam palavras de ordem contra as autoridades. Um manifestante tentou chegar próximo ao palanque em que os políticos estavam, mas foi contido por policiais militares.

Diversas autoridades participaram do desfile. Além do governador Beto Richa (PSDB) e do prefeito Rafael Greca (PMN), o comandante da 5ª Região Militar, general Cláudio Frederico de Carvalho, e o comandante geral da PM, coronel Mauricio Tortato, estiveram presente no evento.

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