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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Em visita a Fortaleza (CE), o pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse que no Brasil não existe racismo. “Aqui no Brasil não existe isso de racismo, tanto é que meu sogro é Paulo Negão e quando eu vi a filha dele não queria saber quem era o pai dela”, afirmou o deputado federal na quinta-feira (28), a uma plateia de cerca de 15 mil pessoas em um hotel da cidade.

A afirmação de Bolsonaro foi feita no mesmo dia em que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu em parecer o recebimento da denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidenciável por racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs.

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A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) narra que, em uma palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017, o deputado, em pouco mais de uma hora de discurso, “usou expressões de cunho discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais”. Bolsonaro diz que a denúncia tirou suas frases do contexto para acusá-lo de racismo.

Em seu discurso, Bolsonaro disse que a demarcação de terras indígenas deve ser direcionada para a aquisição de royalties com a mineração. “Quem é o índio? Ele não tem dinheiro. Não fala a nossa língua. Como ele consegue grandes espaços de terra? A esquerda os mantém em grandes espaços como se fossem animais em um zoológico. Isso vai mudar”, disse.

Médicos de Cuba contratados pelo governo eram guerrilheiros “fantasiados”

Bolsonaro também aproveitou o evento em Fortaleza para fazer críticas ao programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal durante a gestão do PT. Segundo o candidato, Cuba exportou ao Brasil guerrilheiros “fantasiados de médicos”.

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