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| Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

Um dia após tema de grandes atos tanto contra como a favor de sua candidatura, Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL, afirmou que “não teria nada a fazer em caso de derrota”. A declaração foi dada, por telefone, neste domingo (30), ao site do jornal O Globo. 

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“Sei que não tenho nada para fazer [em caso de derrota]. O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad [candidato do PT] depois e cumprimentá-lo por uma vitória”, disse Bolsonaro ao jornal do Rio de Janeiro um dia após deixar o hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado para se recuperar de um atentado a faca que sofreu enquanto fazia campanha de rua em Juiz de Fora (MG), no começo do mês. 

Dois dias antes, o deputado federal disse ao programa de televisão Brasil Urgente, da TV Band, de que não aceitaria resultado diferente de sua eleição. “Não posso falar pelos comandantes militares, respeito todos eles. Pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição”, disse o candidato, na sexta (28). 

Sobre os protestos deste sábado (29), que ocorreram na esteira da campanha #EleNão, Bolsonaro afirmou ao site do jornal O Globo “que viu só no Rio de Janeiro e em São Paulo”. “No resto do Brasil foi um desastre. São apenas minorias contra mim, não existe isso de rejeição de eleitorado feminino ao meu nome”, disse. 

Além das duas capitais, foram registrados atos contrários ao presidenciável em pelo menos outras 30 cidades no Brasil e em algumas cidades no exterior.  Mas o candidato também viu nas ruas seus apoiadores. Houve atos pró-Bolsonaro -no sábado e também neste domingo, em diversas cidades. Somente em Brasília uma carreata reuniu 10 mil veículos. 

O movimento pró-Bolsonaro foi organizado em grupos nas redes sociais. A página de um desses grupos informa que eventos de apoio ao candidato têm sido feitos rotineiramente aos domingos e prosseguirão até o segundo turno, se houver.

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