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 | Marcelo Andrade /Gazeta do Povo
| Foto: Marcelo Andrade /Gazeta do Povo

O deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ), nos últimos dias, teve conversas frequentes no Congresso com aliados de seu partido e de outros siglas também. Com a aproximação do prazo oficial de definição de candidaturas e coligações, em julho, e o recesso parlamentar que avizinha, Bolsonaro busca conselhos e conversas. Tem recebido sugestões diversas. E uma delas é de que escolha uma mulher ou um negro para ser seu vice,

Os dilemas de Bolsonaro envolvem com quem coligar, nomes para compor sua chapa como vice, como modular o discurso, o que dizer ou não – além de fechar equipe de campanha. Um desses interlocutores, com quem conversou por cerca de uma hora sugeriu a Bolsonaro escolher uma mulher ou um negro para ser vice. Foram justamente ataques que ele fez a mulheres e negros que o levam a responder duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, tenta minimizar o prejuízo.

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Nome da senadora gaúcha Ana Amélia surgiu na conversa

Ana Amélia: partido da senadora seria o principal empecilho para Bolsonaro.Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Surgiu nessa conversa o nome da senadora Ana Amélia (PP-RS), que, a princípio deve disputar a reeleição. Ex-integrante do PP, Bolsonaro reagiu à legenda a qual ela pertence e não a seu nome. Diz que o PP tem muita gente envolvida em escândalos de corrupção. Ana Amélia nem sequer foi consultada. 

Sobre coligações, Bolsonaro resiste. Foi aconselhado a definir logo não só seu vice, mas também os partidos que vão marchar junto com ele. Ter partidos médios e grandes a seu lado significa maior tempo na propaganda de rádio e TV, mas o deputado reluta. Acha que a campanha deste ano será decidida nas redes sociais. Diz isso com frequência. 

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Bolsonaro faz reuniões semanais para discutir palanques nos estados

Outro tema são os palanques estaduais. Bolsonaro faz reuniões quase que semanais com um grupo de 30 a 40 deputados. Seu partido, o PSL, tem apenas oito deputados. Muitos de seus apoiadores não se filiaram ao PSL por entenderem que, nas siglas que estão, conseguem mais visibilidade e a recursos para suas campanhas do fundo partidário e eleitoral. Mas asseguram que farão campanha para ele. 

Bolsonaro avalia que não precisa de tempo de TV e rádio porque sua condição hoje nas pesquisas o leva ao segundo turno. Acha que a esquerda vai dividir votos e ter entre 18% a 22% é que o que ele tem é suficiente para estar na "final" da corrida presidencial.

Sem Lula nas pesquisas, ele lidera. E, num eventual segundo turno, terá o mesmo tempo de rádio e TV de seu oponente, que é de dez minutos.

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