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Presidente do PSL diz que existem “fortes indícios” de que a facada que Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro, foi articulada pelo crime organizado. | Raysa Leite/AFP
Presidente do PSL diz que existem “fortes indícios” de que a facada que Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro, foi articulada pelo crime organizado.| Foto: Raysa Leite/AFP

O general Augusto Heleno afirmou, em vídeo divulgado nesta quinta-feira (25), que o presidenciável Jair Bolsonaro está sob ameaça de um “atentado terrorista” que estaria sendo articulado por uma “organização criminosa”. Esta seria a razão para o candidato do PSL não ir a debates antes do segundo turno das eleições.

Apontado como futuro ministro da Defesa, Heleno é um dos principais integrantes da campanha de Bolsonaro – chegou a ser cotado como vice na chapa do deputado. O general disse que há uma “recomendação” para que toda vez que Bolsonaro sair de casa seja feito um “vasculhamento no entorno da casa dele” e que ele jamais saia de casa “com hora marcada”.

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Na gravação, Heleno continua: “Então, o comparecimento ao debate, que muita gente está vinculando ao medo de ele sair ou de debater com o (Fernando) Haddad, não se trata disso. Ele está realmente ameaçado, não é um mero tiro de snipper, é um atentado terrorista onde tem uma organização criminosa – que não vou citar o nome por motivos óbvios – envolvida, comprovada por mensagens, por escutas telefônicas, então isso é absolutamente verídico”, disse.

Não se sabe quando o vídeo foi gravado, mas ele tem circulado em grupos de WhatsApp da direita nos últimos dias.

O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, já afirmou em outra ocasião que existem “fortes indícios” de que a facada que Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro, foi articulada pelo crime organizado. A segurança entorno do candidato, formada por policiais federais e apoiadores, foi reforçada desde então. Bebianno chegou a cogitar a hipótese de o presidenciável não votar no próximo domingo (28) para não se expor a riscos.

Suspeitas sobre o PCC

O segundo inquérito aberto pela Polícia Federal no atentado a Bolsonaro, que prometeu uma “devassa na vida de Adélio”, foi prorrogado na terça-feira (23). O primeiro inquérito concluiu que o agressor agiu sozinho por motivação política. 

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No pedido de prorrogação, no dia 18 de outubro, o delegado responsável pelo caso em Juiz de Fora, Rodrigo Morais Fernandes, destacou que busca “deslindar as notícias nos autos quanto ao envolvimento de Facções Criminosas”. 

De acordo com reportagem da revista Crusoé, a PF investiga a possibilidade de ligação de advogados de Adélio com o PCC. A publicação cita o caso de Fernando Magalhães, que defende dois “faccionados” do PCC que cumprem pena em Contagem (MG). À revista, Magalhães disse que não advoga para o PCC, mas para “algumas pessoas que seriam relacionadas a esse grupo criminoso”.

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