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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) voltou a Curitiba nesta quinta-feira (29), onde participou de um almoço com aproximadamente 2,5 mil correligionários em um restaurante do bairro turístico de Santa Felicidade. Ele aproveitou o encontro para negar que nomearia o ator Alexandre Frota como ministro da Cultura e voltou a defender a liberação do porte de armas.

“Na próxima vez que eu vir para cá, eu quero ver, no mínimo, 200 armas com o pessoal”, disse o deputado federal.

Na quarta-feira (28), ele afirmou que nomearia Frota para o Ministério da Cultura – o ator acabou de se filiar ao PSL, partido de Bolsonaro, e deve concorrer a uma vaga no Congresso. Mas o presidenciável garante que não haverá tal ministério. “Fiz uma brincadeira com o Alexandre Frota. E ele, nem ninguém, vai ser ministro da Cultura. Porque se eu chegar lá, extinguiremos o Ministério da Cultura e transformarmos em secretaria.”

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Para Bolsonaro, a Cultura se transformou em uma pasta voltada para a negociação de recursos de isenções fiscais para produtos culturais. “Hoje em dia, o Ministério da Cultura é um centro de negociações em cima da Lei Rouanet. Nós não podemos continuar dando dinheiro público para artistas figurões”, argumentou.

O pré-candidato fez outra referência a nomeações dizendo que nomearia o juiz Sergio Moro para o Supremo Tribunal Federal (STF) se fosse eleito, algo que ele já havia abordado em entrevistas.

O deputado voltou a levantar suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral, defendendo a existência do voto impresso em todas as urnas nesta eleição. “Se nós conseguirmos valer a lei do voto impresso, que é de minha autoria, vamos ganhar no primeiro turno,” disse. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a compra de impressoas para apenas 5% das urnas e deve chegar a 100% apenas em 2028. Alguns partidos, no entanto, são contra a medida por verem risco ao sigilo do voto.

À plateia, o deputado fez uma referência à ditadura militar, dizendo que as Diretas Já foram um “factóide” porque a transição para a democracia estava decidida, e que as pessoas saíram às ruas para pedir o direito de votar e “não pedindo saúde e educação, porque tinha”.

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