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 | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O deputado e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) rechaçou a ideia de que o ataque a tiros contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja um atentado. Para ele, o episódio foi provocado pelos apoiadores do petista. 

“Eu refuto a alegação de atentado, tem que esperar a perícia. Eles se vitimizam o tempo todo e através disso conseguem compaixão, voto e poder. Estou sendo acusado por estimular que esse tipo de atentado aconteça no Brasil, porque eu dissemino o discurso de ódio”, disse nesta quinta-feira (29), em entrevista coletiva durante visita a Curitiba.

Questionado sobre a capacidade para ser presidente, afirmou: “E me coloque na mesma sala que Lula e Dilma e apliquem uma prova do Enem. Se a minha nota for menor do que as dos dois juntos, eu não tenho capacidade”.

O pré-candidato chegou quarta-feira (28) à capital paranaense, quando foi recepcionado por uma multidão no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana. Bolsonaro participou de uma reunião partidária e seguiu para Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. No mesmo dia, a caravana do ex-presidente passou por Curitiba.

Ele retornou à capital na manhã desta quinta, com um ato anunciado no centro de Curitiba que foi cancelado pelo político. Ele afirmou que iria lavar, às 10h30, as escadarias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) onde Lula havia discursado no dia anterior. Havia poucos apoiadores do deputado no local. Ele chegou por volta das 11h e cancelou o evento.

Segundo o delegado Fernando Francischini, que cuida da agenda do parlamentar, o ato foi cancelado para não atrapalhar uma peça de teatro do Festival de Curitiba, que ocorria na praça.

Depois da entrevista, Bolsonaro almoçou em um tradicional restaurante da capital paranaense com apoiadores, acompanhado de Francischini, do mesmo partido e cotado para candidatura ao Senado. 

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