• Carregando...
 | Marcelo Camargo/Agência Brasil
| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apoiadores de Geraldo Alckmin (PSDB) foram convocados por membros da campanha dele nesta terça-feira (21) a entrar “em guerra” nas redes sociais com eleitores do concorrente Jair Bolsonaro (PSL). Integrante da equipe de mídias sociais de Alckmin, Fabricio Moser instou cabos eleitorais a se engajar fortemente na campanha feita no Facebook e pelo WhatsApp. Ele orientou os presentes a entrar no “exército de Alckmin no Rio de Janeiro” e aderir à “guerra” contra apoiadores de Bolsonaro, argumentando que o perfil do tucano no Facebook sofreu “ataques de bolsominions”.

A fala de Moser foi feita a cerca de 800 pessoas, entre as quais cabos eleitorais e candidatos a deputado pelo PSDB e partidos coligados no Rio, DEM, PP, PTB, Solidariedade e PPS.

LEIA TAMBÉM: Por que Lula aparece nas pesquisas?

Moser ensinou a plateia a reagir às postagens do tucano com o ícone “uau” (um emoticom de boca aberta), para “equilibrar a estética dos posts”, que recebem reações com emoticons de raiva dos eleitores de Bolsonaro. Afirmou ainda que textos de campanha devem ser compartilhados pelo WhatsApp. “Ele tem muito robô e a galera dele vai lá e faz o que tem que fazer”, afirmou Moser sobre Bolsonaro.

Alckmin chegou ao evento às 15 horas. A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na segunda-feira (20) mostrou que Alckmin está no quarto lugar nos cenários com e sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – preso pela Lava Lato e ainda na dependência de posicionamento da Justiça sobre sua candidatura.

Sem Lula, Bolsonaro tem 20% das intenções de foto, e aparece em primeiro lugar. Depois vêm Marina Silva (Rede), com 12%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%. O tucano está com 7%, numericamente à frente de Fernando Haddad (PT), que tem 4%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais.

No levantamento em que Lula é incluído, 37% dos entrevistados disseram votar no petista, 18% em Bolsonaro, e 6% em Marina. Alckmin e Ciro aparecem empatados com o porcentual de 5%. O ex-governador de São Paulo é o terceiro em índice de rejeição (25%), atrás de Bolsonaro (37%) e Lula (30%).

Metodologia da pesquisa

Pesquisa realizada pelo Ibope de 14/ago a 20/ago/2018 com 2002 entrevistados (Brasil). Contratada por TV Globo e jornal O Estado de S. Paulo. Registro no TSE: BR-01665/2018. Margem de erro: 2 pontos percentuais. Confiança: 95%.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]