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Mario Sergio Cortella é filósofo, escritor e articulista em jornais. | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Mario Sergio Cortella é filósofo, escritor e articulista em jornais.| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) confirmou nesta segunda-feira (15), Dia do Professor, que sugeriu ao filósofo e escritor Mario Sergio Cortella que ocupasse o Ministério da Educação num eventual governo petista. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Bandeirantes. O petista ainda publicou um tuíte em que fala sobre Cortella.

“Sou amigo do Mario Sergio Cortella há anos. Ele acompanhou meu trabalho como ministro e há muito tempo digo que ele deveria pensar em ocupar o Ministério da Educação. Quero montar a equipe dos melhores”, escreveu o candidato. Na mesma entrevista à rádio, Haddad também confirmou o diálogo com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa.

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O questionamento sobre a equipe ministerial de um eventual governo de Haddad veio após a divulgação nas redes sociais de uma imagem falsa que copia o logo e elementos visuais da campanha do petista e mostra que sua equipe contaria com Drauzio Varella (Ministério da Saúde), general Eduardo Villas Boas (Defesa), Mario Sergio Cortella (Educação), Joaquim Barbosa (Justiça), Luiza Trajano (Desenvolvimento) e Ciro Gomes (Fazenda).

Na semana passada, o presidenciável petista sugeriu que o empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, “tem todas as condições, perfil e sensibilidade social” para chefiar a Fazenda caso ele seja eleito. “Isso é só especulação, sem nenhum fundamento. Nem é o momento para isso (conversas)”, rebateu Josué ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Converso com todo mundo”, diz Haddad

Haddad disse que Joaquim Barbosa o recebeu em sua casa, em Brasília, para conversarem sobre o momento do país, mas não confirmou nem negou o convite. “Estive com Joaquim Barbosa, é uma pessoa que tem 40 anos de serviços públicos prestados ao país. Fui conversar com ele sobre medidas que meu governo tem que tomar para aperfeiçoar o combate à corrupção, a transparência e o reforço às instituições”, disse. “Converso com todo mundo e vou montar a equipe dos melhores brasileiros para superar os problemas que estamos vivendo”, completou.

Já sobre Cortella, Haddad disse que ele é uma pessoa próxima e que antes de ser cogitado como candidato, falou a ele que se tivesse alguma influência, sugeriria o nome dele para a Educação. O petista disse ainda que trocou telefonemas com o filósofo e escritor recentemente, por ser seu amigo.

Cortella diz ser grande homenagem menção de Haddad, mas nega convite

Ao jornal Folha de S. Paulo, Cortella disse que o presidenciável não o convidou, nem a ninguém, para um eventual ministério. O professor afirmou que, em uma conversa por telefone, Haddad disse que seria bom que conversassem sobre o assunto após as eleições.

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“Em outras conversas entre mim e ele, muito antes até de ser candidato, por várias vezes me honrou com a lembrança de meu nome a ser considerado para o Ministério da Educação”, disse.

Para Cortella, porém, “a amizade e o respeito recíproco são bons pontos de partida para refletir sobre qualquer convite, mas não conduzem por si mesmos ao ponto de chegada, que depende de outros fatores também relevantes”.

Entre os fatores, ele cita circunstâncias pessoais, conjunto dos projetos, prioridade de gestão para além de programa de campanha, autonomia diretiva e grupo ministerial. “Ser considerado pelo professor Haddad como uma possibilidade no que chamou de ‘equipe dos melhores’ é grande homenagem que recebo no Dia dos Professores”, afirmou.

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