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 | Rafael Ribeiro/Instituto Lula
| Foto: Rafael Ribeiro/Instituto Lula

A restrição do foro privilegiado de parlamentares colocou a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), na lista de cotados para se candidatar ao Palácio do Planalto, como alternativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato. Até então, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-chanceler Celso Amorim são citados como ‘plano B’ do PT

Segundo a Coluna do Estadão, Gleisi tem sinalizado que irá disputar uma vaga de deputada federal, mas, sem a garantia de que manterá seus casos no Supremo Tribunal Federal (STF), pode assumir a vaga de candidata à Presidência da República, caso Lula seja mesmo impedido de concorrer com base na Lei da Ficha Limpa.

Leia também: Entenda a acusação contra Gleisi no caso Consist

Gleisi e Wagner, que planeja disputar o Senado, seriam os únicos que, na avaliação de Lula, teriam coragem de assinar o indulto para livrá-lo da prisão e de rever a lei da delação premiada.

Em sua conta no Twitter, a senadora do PT desconversou: “Aviso reto: não sou candidata a presidente, a vice ou pretendente a ser. O PT tem candidato! É Lula!!! Aceitem, dói menos”, escreveu. Gleisi classificou a especulação como um “imbróglio” e uma tentativa da mídia de “semear intrigas” no partido.

Ré na Operação Lava Jato, Gleisi deve ser julgada em breve pela Segunda Turma do STF por corrupção e lavagem de dinheiro. Ela é acusada de ter recebido R$ 1 milhão em dinheiro, oriundo de contratos da Petrobras, para sua campanha eleitoral ao Senado, em 2010. A presidente do PT nega as acusações.

O processo está sendo revisado pelo ministro Celso de Mello, última etapa antes que a data do julgamento seja marcada, o que deve ocorrer ainda neste mês.

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