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Alta de Jair Bolsonaro do Hospital Albert Einsten, em São Paulo, aconteceu neste sábado (29) | @jairbolsonaro/Divulgação
Alta de Jair Bolsonaro do Hospital Albert Einsten, em São Paulo, aconteceu neste sábado (29)| Foto: @jairbolsonaro/Divulgação

Quatro semanas após sofrer um atentado à vida em Juiz de Fora, no dia 6 de setembro, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) teve alta do Hospital Albert Einsten, em São Paulo, neste sábado (29). Ele saiu do hospital às 13h45.

Na entrada do hospital, jornalistas - inclusive de outros países - e apoiadores esperavam a saída do candidato a presidente. Durante a saída, viaturas policiais e de motocicletas da Policia já estavam em prontidão para fazer a escolta do candidato do PSL até ao Aeroporto de Congonhas, onde embarca para o Rio de Janeiro, acompanhado da família.

“Parecia uma criança em festa de aniversário. Está louco para reencontrar a filha (Laura, de 7 anos). Foram 22 dias se recuperando no hospital do atentado. Não é fácil” , disse Olimpio.

Por recomendação médica, o candidato ao Planalto provavelmente não deve participar dos próximo debate presidencial na TV Record, neste domingo (30). Ele será avaliado por médicos para avaliar a possibilidade de comparecer ao Debate na TV Globo, dia 4 de outubro, informou o coordenador da campanha e presidente do PSL em São Paulo, Major Olímpio.

“O desejo dele é de comparecer sim. Mas vai depender da condição física, se suporta por exemplo, ficar em pé tanto tempo com aquela bolsa de colostomia no corpo. Será preciso avaliar”.

A alta ocorreu no mesmo dia em que protestos de mulheres contra Bolsonaro acontecem em cidades do Brasil e do mundo.

Investigações

A Polícia Federal (PF) abriu um segundo inquérito na terça-feira (25) para continuar as investigações sobre o atentado ao candidato, atingido por uma facada no abdômen. A conclusão do primeiro inquérito, divulgada nesta sexta (24), é que o agressor Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho por ‘inconformismo político’. O agressor chegou a dizer que praticou o ato a mando de Deus.

Conforme apurou a Gazeta do Povo, Adélio Bispo passou por pelo menos dez cidades antes de praticar o atentado. Ele teve 39 empregos e nunca recebeu mais do que dois salários mínimos por mês.

Críticas

Antes da alta, o capitão da reserva a usar as redes sociais e, pelo Twitter, postou mensagem com críticas ao PT. Ele nega que tenha ocultado patrimônio em declarações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em outro post, destacou que o País está na lama por conta de um sistema falido decorrente de acordos corruptos, mas que sua liderança nessa corrida presidencial o deixa próximo de mudar essa realidade.

Sobre os problemas criados na campanha com as declarações do vice, general Hamilton Mourão, Olimpio diz que o assunto está superado:

“As manifestações, ou interpretações que fizeram do que ele disse, causaram esse ruído de comunicação. Mas eles já conversaram. Foram mais posições de cunho pessoal. Não significa que o que o Mourão disse esteja no plano de governo e nem o que passa pela cabeça do Bolsonaro. E não é”.

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