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| Foto: Igo Estrela/Estadão Conteúdo

A aguardada filiação do deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ao Partido Social Liberal (PSL) está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (7). É por essa legenda que ele deverá concorrer ao Palácio do Planalto nas eleições de outubro, depois de muitas indecisões e convites. Mas a filiação à sigla deve ser simbólica. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta terça-feira (6) que a janela eleitoral para mudanças partidárias começa à zero hora desta quinta-feira (8) e vai até meia-noite do dia 6 de abril.

Além de Bolsonaro, há a expectativa de que outros parlamentares migrem para o PSL. Mas nem todos os apoiadores e aliados do presidenciável vão segui-lo. A grande maioria, aliás, vai continuar no seu partido ou migrar para outro. Mas, asseguram alguns deles, apoiarão Bolsonaro para presidente da República. Estima-se que entre 40 e 45 deputados estejam com o presidenciável hoje. No ato desta quarta, que ocorrerá num plenário nem tão grande da Câmara, a expectativa é que os neo-filiados ao PSL devem ficar entre seis a dez nomes apenas.

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Quem seguramente deve acompanhá-lo na nova legenda: Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), Delegado Waldir (PR-GO), Delegado Francischini (SD-PR) e Marcelo Álvaro Antônio (PR-MG). Antes dada como certa, a filiação do Delegado Éder Mauro (PSD-PA) é uma incógnita. Ele apoia Bolsonaro, instalou outdoors no Pará com o rosto do presidenciável e mandou confeccionar até um “pixuleco” dele, com 10 metros de altura.

São várias as razões para alguns apoiadores de Bolsonaro não mudarem de sigla. A principal é a relação que cada um deles mantém com suas bases eleitorais nos estados.

“É delicado isso. Explicar para nossa base. Primeiro, ele iria para o PEN, que virou Patriota. Depois, agora no final, fechou com o PSL. Às vezes é difícil explicar e levar junto sua base, seus prefeitos, vereadores. Mas estou fechado com o Bolsonaro para presidente”, disse o deputado Rogério Peninha (PMDB-SC), que foi o cicerone do presidenciável em visitas a várias cidades catarinenses.

Outro caso é do deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS), que acompanhou Bolsonaro no recente giro que o colega de Câmara fez pela Ásia. Lorenzoni também continuará no seu partido.

“Tem duas turmas: a que vai se filiar [ao PSL] e uma turma supra-partidária, que é grande. Sou amigo dele há muitos anos. Desde 2017 deixei claro para o meu partido que iria apoiá-lo. Eu, pessoa física, vou apoiá-lo. Com meu CPF e não com meu CNPJ”, disse o parlamentar gaúcho.

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