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Marina Silva (à esq.) e Alvaro Dias | Montagem em fotos de NELSON ALMEIDA / AFP
Marina Silva (à esq.) e Alvaro Dias| Foto: Montagem em fotos de NELSON ALMEIDA / AFP

Com popularidade inegável no país, a Operação Lava Jato e seus desdobramentos foram mencionados com destaque no discurso de dois candidatos à Presidência, no debate da Rede TV , na noite desta sexta-feira (17). Tanto Alvaro Dias (Podemos), quanto Marina Silva (Rede), usaram o combate à corrupção como palanque e foram os únicos que citaram a Lava Jato logo de início, em suas apresentações no programa, e deram continuidade ao tema durante toda a transmissão.

Nos 45 segundos iniciais de fala, Dias chegou a sustentar a institucionalização da operação, que com sua eleição se tornaria, nas palavras dele, “a tropa de elite do combate à corrupção no país”. Nesse mesmo momento, o presidenciável chegou a usar o discurso da Lava Jato também para tratar de propostas para melhora da economia e aumento da geração de empregos. Segundo o candidato do Podemos, a corrupção seria a causa maior para os danos nesses setores.

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Na resposta a sua primeira pergunta no programa, que veio de um lista de questões elaboradas pela população, o presidenciável também deu um jeito de mencionar as investigações: “A Operação Lava Jato tem que ser o grande cabo eleitoral do investimento e geração de emprego porque vai atrair, vai trazer de volta os recursos que foram expulsos do Brasil pela corrupção”.

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Já a candidata da Rede apostou na fala em apoio ao Ministério Público e à Polícia Federal. Segundo Marina disse em sua apresentação, ambos os órgãos deveriam “ser independentes, sem sabotar a Lava Jato”. As ideias foram repetidas tão logo a presidenciável retornou ao microfone.

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A dupla pró-Lava Jato retomou o assunto no púpito do programa, onde foram os segundos a debaterem, após Dias escolher justamente Marina como adversária - e vice-versa. Por quase 10 minutos, os dois fizeram alusões ao tema da corrupção. Na oportunidade, Marina aproveitou para defender a Lei da Ficha Limpa e salientou a intenção de acabar com o foro privilegiado, duas pautas também caras do público defensor da Lava Jato.

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