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Presidente da CNI, Robson Braga de Andrade  fala na abertura da sabatina com os candidatos. | CNI/Divulgação
Presidente da CNI, Robson Braga de Andrade fala na abertura da sabatina com os candidatos.| Foto: CNI/Divulgação

Os seis principais candidatos a presidente – com exceção de Lula (PT), que está preso em Curitiba – participam ao longo desta quarta-feira (4) de uma sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília. A Gazeta do Povo acompanha em tempo real o evento. Cada candidato terá 51 minutos para apresentar suas propostas e responder às perguntas do público. Depois, eles falam com a imprensa por 20 minutos. O horário em que os presidenciáveis participam da sabatina é a seguinte:

9h às 10h – Geraldo Alckmin (PSDB)

10h às 11h – Marina Silva (Rede)

11h às 12h – Jair Bolsonaro (PSL)

12h às 13h – Intervalo

13h às 14h – Henrique Meirelles (MDB)

14h às 15h – Ciro Gomes (PDT)

15h às 16h – Alvaro Dias (Podemos)

Acaba evento da CNI com presidenciáveis

Após seis horas de duração, acaba o evento "Diálogos da Indústria com Candidatos à Presidência da República", organizado pela CNI. Tiveram espaço no palco Geraldo Alckmin, Marina Silva, Jair Bolsonaro, Henrique Meirelles, Ciro Gomes e Alvaro Dias. Obrigada pela audiência e continue acompanhando notícias da sucessão presidencial na Gazeta do Povo.
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

É o melhor! É o melhor!

Na linha de auto-elogios dos pré-candidatos, Alvaro Dias recorreu a loas que seu governo no Paraná (1986-1989) recebeu do então comentarista de economia da TV Globo, no Jornal Nacional, Joelmir Betting. Sua gestão teria sido apontada pelo comentarista como a melhor do país. Ele repetiu, sem ler, as palavras elogiosas de Betting. Um dos trechos diz: "O Paraná revela que a administração pública do Brasil ainda é viável"

Alvaro encerra com Raul Seixas

Falando em sonhos, Alvaro Dias encerra sua participação no evento organizado pela CNI nesta quarta (4) mencionando Raul Seixas: "Tenha fé na vida, tenha fé em Deus e tente outra vez".

Não cativou

O último presidenciável a participar de um evento promovido pela CNI nesta quarta (4) falou para uma plateia esvaziada. Após Ciro Gomes, muitos deixaram o auditório, antes lotado. E quem ficou também não se empolgou: boa parte do público está no celular.

Senador defende enxugar Legislativo

O senador Alvaro Dias fala em mudar o sistema, "refundar a República". Para isso, entre propostas como "um grande programa de privatização e redução de estruturas paralelas", o pré-candidato defende mudanças na estrutura Legislativa do país. "Precisamos reduzir o número de senadores, deputados federais, proporcionalmente, de deputados estaduais, vereadores, para termos um Legislativo mais qualificado".

Alvaro Dias afaga indústria

Depois de um Ciro Gomes crítico à indústria, o pré-candidato do Podemos, Alvaro Dias, dá início a sua participação em evento da CNI com postulantes à Presidência parabenizando o setor pela iniciativa de discutir o pais. "Nesse momento há uma série de entidades com influência que se calam".
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

"Bolsonaro recebe 'cinquinho' do Exército"

Ciro mirou em Bolsonaro. Ele contou que abriu mão de três pensões vitalícias - de ex-prefeito, ex-governador e ex-deputado -, que lhe garantiriam R$ 86 mil mensais. "Sempre achei imoral isso". E atacou o oponente militar. "O Jair Bolsonaro recebe 'cinquinho' (R$ 5 mil) do Exército e taí, cheio de moral".
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Ciro é vaiado e reage

Ciro e seus embates com plateias. Perguntado sobre reforma trabalhista ele disse que já está conversando com centrais sindicais e que não irá sair mudando nada tanto assim. Foi vaiado por parte da plateia de empresários. E reagiu: "Isso (sobre vaias). Assim que será. Se quiserem presidente fraco que escolham um desses que vem conversar fiado aqui".
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

"Há um quadrilheiro no Planalto"

Ciro como ele mesmo. O pedetista atacou não só o presidente Temer como todo o Congresso. "Há um quadriliheiro no Palácio do Planalto. Falo porque conheço de longa data". E foi para cima do Congresso Nacional. "O poder político está desmoralizado. A maioria do Congresso, com razão, é vista como ladrões, corruptos e patrocinadores de privilégios"
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Ciro propõe "fraterna troca de ideias" na CNI

O presidenciável Ciro Gomes, do PDT, é o quinto postulante ao Palácio do Planalto a falar no encontro com empresários da CNI. Chegou propondo uma "fraterna troca de ideias" e que iria deixar seus pontos de vista num armário do lado de fora. Dessa vez, não foi para brigar.

Autoestima dita tom de Meirelles

"Quando estive no governo, o país cresceu, quando não estive, teve recessão". É nesse clima que o ex-ministro Henrique Meirelles afirma ter condições de vencer as eleições. Foram muitas as exaltações a sua personalidade e, especialmente, seus feitos. "Ouço todos os dias: agora o MDB tem um candidato com condições". Meirelles destaca pesquisas que mandou fazer que o mostram com 1% a 2% das intenções de voto. Porém, desses, 50% têm grau de conhecimento elevado sobre os candidatos, enquanto no eleitorado como um todo esse índice é de apenas 4%. "Na medida que elevamos o nível de conhecimento da população sobre meu trabalho, conclui-se que já trabalhei e criei resultados." O emedebista mencionou ainda o tempo de propaganda de rádio e TV do seu partido e os palanques pelo país.

Meirelles no passado

Em 25 minutos, Henrique Meirelles não falou de propostas, mas do que fez quando esteve no governo, tanto na época de Lula, como presidente do Banco Central, quanto com Temer, como ministro da Fazenda. "Aprovei", "fiz", "negociei" dominaram o discurso. "Não gosto de falatório. Gosto de apontar o que eu fiz.". Chegou a começar a mencionar uma lista, mas voltou a falar de experiências passadas. "Aprovamos reforma trabalhista, lei de governança das estatais. Mesmo a própria Previdência, cheguei a me reunir com deputados na Câmara dos Deputados". Segundo o emedebista, é preciso mais investimentos em diversas áreas. "Propomos criação de emprego para população, criação de renda, controle da inflação, segurança para população, melhor atendimento em saúde e educação". E, para isso, é necessário crescimento econômico. "Eu já fiz isso".

O "economês" de Henrique Meirelles

O "economês" domina a fala de Meirelles: Produto Interno Bruto (PIB), desemprego, crescimento da economia. Ele até tenta se desprender: "Não é uma palestra do ministro da Fazenda, da economia. Sou candidato a Presidência da República". Mas não consegue: seguimentos que cresceram, investimentos em máquinas e equipamentos, queda e retomada da confiança. Ao menos, hoje, a exposição é para empresários.

Meirelles, o condutor da economia sob Lula

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles começou sua exposição no evento que a CNI faz nesta quarta-feira (4) defendendo o legado do ex-presidente Lula, quando presidiu o Banco Central. Com índices quase nulos de intenções de voto, o pré-candidato do MDB tenta se desprender do super mal avaliado presidente Michel Temer. Para isso, começa a mencionar sua participação na equipe econômica petista. "Vou mostrar quem conduziu a política econômica naquele período e porque o Brasil cresceu".
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Bolsonaro conta até sobre conquista da mulher

O candidato falou até de como conquistou sua mulher, uma ex-funcionária de um gabinete do lado do seu na Câmara: "Eu estava solteiro. De repente, vi ela e me apaixonei. E casei. Estava há dois anos do meu lado e nunca a tinha visto".
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Bolsonaro não resiste e fala de gays

Perguntado sobre seus planos na educação, Bolsonaro voltou a falar de ideologia de gênero. E disse que não tinha nada disso na cartilha "Caminho Suave", que estudou no passado. "Nada contra (os gays). Quem quiser que vai ser feliz ao lado de seu parceiro. Quem sabe amanhã não serei eu também" - disse em tom irônico e arrancando risos da plateia.

Marina critica "privilégios" da indústria

Em entrevista coletiva, Marina Silva dirigiu-se à indústria de forma crítica: "A indústria tem que fazer o dever de casa. Não dá para continuar com privilégios, subsídios, que só levam o nosso país, cada vez mais, a definhar em um setor estratégico para nosso desenvolvimento de renda". A pré-candidata da Rede foi a segunda presidenciável a participar, nesta manhã, de evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Aplaudido a atacar PT e elogiar militares

O presidenciável militar foi aplaudido quando disse que colocaria generais no governo e afirmou: "por que não generais? Qual o problema? O anterior era formado por terroristas e corruptos e ninguém falava nada"
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Bolsonaro diz ter apoio de 110 deputados

Bolsonaro diz ter o apoio de 110 deputados na Câmara. A bancada de seu partido, o PSL, tem apenas 9 parlamentares. Diz que esse apoio será anunciado nesta quarta, no Salão Verde do Congresso Nacional A conferir.
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Bolsonaro fala para os empresários

O líder na corrida presidencial - sem Lula no páreo - Jair Bolsonaro, do PSL, começa a falar para os empresários e, de cara, já diz que não é preciso entender de economia para comandar o país
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Mediador e plateia trocam Marina por celular

Marina não é aplaudida nem quando responde às perguntas dos empresários. O mediador, jornalista Roberto D`ávila, e parte da plateia de empresários não largam o celular em vários momentos da fala da presidenciável. Um "marineiro" reagiu numa conversa: "é grosseria"

Plateia com controle na mão

A plateia tem participação ativa na sabatina com presidenciáveis organizado pela CNI nesta manhã. Uma das perguntas que o pré-candidato da vez responde é escolhida por quem acompanha, com um controle. Três questões são colocadas no telão. A mais votada é comentada pelo pré-candidato.

Recaída de Bolsonaro?

Ao chegar ao evento da CNI no qual fala logo mais, Jair Bolsonaro passou pela equipe que acompanhou Geraldo Alckmin essa manhã e brincou: "E ai tucanada". Ricardo Tripoli (PSDB-SP) respondeu: "Vai que você tem uma recaída". Todos riram e Bolsonaro seguiu.
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Marina não empolga o empresariado

Marina não empolgou a plateia de empresários. No quesito aplauso, Alckmin deu de goleada na ex-ministra de Lula: 4 a 0.

Alckmin entre Doria e França

Alckmin afirmou em coletiva de imprensa que as divergências a seu nome em seu próprio partido foram superadas. Questionado sobre quem irá apoiar nas eleições ao governo de São Paulo, disse que estará com o candidato de seu partido, João Doria. Contudo, não deixou de elogiar o adversário tucano que foi seu vice, Márcio França (PSB). "É uma continuidade".

Bem acompanhado

Para o evento desta manhã, Geraldo Alckmin contou com a presença do time principal de sua campanha. O ex-governador do Goiás, Marconi Perillo, os deputados Nilson Leitão (MT), Otávio Leite (RJ), Vanderlei Macris (SP), Ricardo Tripoli (SP), além de uma grande equipe de assessores.

Alianças encaminhadas para 20% do tempo de TV

Na noite desta quarta, Alckmin participa de um jantar com integrantes de partidos do chamado centrão, como DEM e PP. Segundo o tucano, que ainda não decolou nas pesquisas, a intenção é formar alianças para "fazer um bom governo", disse o pré-candidato na coletiva de imprensa que ocorreu após sua participação no evento da CNI. "Já temos bem encaminhadas alianças com cinco partidos, que nos colocam com 20% do tempo de rádio e televisão". Ao tratar mais uma vez dos números que o colocam em quarto ou quinto lugares nas pesquisas de intenção de voto, Geraldo Alckmin mencionou a ex-candidata à Presidência da República nos EUA Hillary Clinton, que no último pleito no país era dada como vencedora, mas acabou derrotada por Donald Trump.
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Marina critica presidencialismo de coalizão

A pré-candidata da Rede diz que irá governar, se eleita com o presidencialismo de proposição e vai acabar com o toma lá dá cá. Disse que não vai dar pedaços do estado para ter apoio no Congresso. O governo do qual fez parte e foi ministra, do PT, trabalhou assim.
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Marina ataca PT e PSDB e cita Lava Jato

No topo na disputa presidencial, Marina, que já disputou e perdeu duas eleições, ataca PT e PSDB, de quem deseja abocanhar votos. Disse que esses partidos - Dilma e Aécio - esconderam os problemas do país. E disse que a Operação Lava Jato traz uma "realidade nua e crua" bem diferente das eleições anteriores.
Evandro Éboli
Evandro ÉboliEquipe Gazeta do Povo em Brasília

Marina Silva inicia sua fala no evento da CNI

Neste momento, a presidenciável Marina Silva, da Rede, começa a falar para os empresários, no evento da CNI.

"Vou ganhar essa eleição", encerra Alckmin

Patinando nas pesquisas de intenção de voto, sem ultrapassar os quarto ou quinto lugar até o momento, Alckmin afirmou nessa manhã que vai ganhar e que os indicativos de agora não demonstram a realidade do voto. "Dr. Geraldo tem chances de ganhar a eleição? Quero dizer que vou ganhar a eleição para mudar esse país. A eleição só vai começar depois do horário do rádio e da televisão, que é 31 de agosto. A eleição vai ser curta, ótimo. Não tem sentido um ano de campanha eleitoral. Ai sim o voto se define". Esse é o discurso que tem sido adotado por sua equipe e aliados, apesar de, nos bastidores, haver preocupação sobre o desempenho do tucano. Tanto que o nome do ex-prefeito de São Paulo João Doria ainda é cogitado por alguns para substituir Alckmin no palanque.

Respondendo perguntas

Após 25 minutos de exposição, Geraldo Alckmin responde, agora, a perguntas dos empresários. Serão três.

Alckmin é aplaudido ao falar ao empresário

Mais uma vez aplaudido, o pré-candidato do PSDB voltou a se dirigir ao empresariado: "O papa Paulo VI dizia que o desenvolvimento é o novo nome da paz. Você não tem paz verdadeira se não for fruto de oportunidade para pessoas. O governo tem que criar um ambiente estimulador da atividade empreendedora, gerando emprego e renda", encerrou.

"Trump também reduziu o IR de empresas"

Mencionando o presidente dos EUA, Donald Trump, Alckmin dirigiu-se ao presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e foi aplaudido ao prometer reduzir o Imposto de Renda de empresas. "Vou reduzir o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, o imposto corporativo. O Donald Trump também reduziu". O tucano também defendeu a reforma tributária. "Temos um verdadeiro manicômio tributário". Mencionou um exemplo de simplificação do modelo tributário, com uma transição ano a ano.

"O novo é ter 30 anos, não ter experiência?"

Em sua segunda campanha à Presidência, Alckmin questiona: "O que é o novo?Ter 30, não ter 60, 70? Não ter experiência? O novo é defender o coletivo, o bem comum. Quero ser presidente para mudar, coragem para enfrentar corporações e recuperar o coletivo. E o Brasil tem tudo para se recuperar para uma boa agenda de reformas".

"Vamos dobrar a renda do brasileiro"

Geraldo Alckmin fala em "dobrar a renda do brasileiro". Para ele, a primeira questão a ser enfrentada é a fiscal. "O presidente da República tem que ser quem vai reduzir os gastos, o tamanho do estado. Com contas desequilibradas não vai ter investimento, não vai ter emprego. Com uma boa política fiscal, zera o déficit e recupera a capacidade de investimento do estado".

A necessidade das reformas

Alckmin defendeu que, nos primeiros seis meses, aprove-se reformas importantes no Congresso. Mencionou que a Reforma da Previdência, por se tratar de PEC, precisaria de 308 votos de deputados para ser aprovada. Falou ainda da necessidade de uma reforma política. "Temos que sentar, em janeiro, os três poderes e fazer um entendimento, uma união nacional, afim de que o país possa superar suas dificuldades".

Dificuldades na relação com Congresso

Alckmin destaca as dificuldades enfrentadas nos últimos tempos com o Congresso Nacional. "Talvez nenhum partido tenha mais de 10% das cadeiras do Congresso", afirmou. Para o tucano, é necessário trabalhar a relação com os parlamentares para fazer andar propostas.

Geraldo Alckmin sobe ao palco

Pré-candidato pelo PSDB é o primeiro a falar no evento. Ele terá 25 minutos para expor suas ideias.

Começa evento da CNI com presidenciáveis

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, abriu o evento Diálogos da Indústria com Candidatos à Presidência da República, organizado pela entidade. Ele defendeu a importância de que o próximo governo construa uma relação favorável com o Congresso Nacional, de forma que consiga aprovar medidas importantes para o crescimento do país. Defendeu as reformas tributária e da Previdência.

Bom dia!

Bom dia. Em instantes, começaremos a transmissão em tempo real da sabatina dos candidatos.
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