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Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais, afirmou que não vai se envolver na polêmica do deputado federal e candidato ao senado Miguel Corrêa (PT). Empresas de Corrêa são suspeitas de terem pago publicações de influenciadores digitais a favor do PT.

“Ele está se explicando. Agora eu não posso mais me envolver nisso. Quem vai decidir o que fazer é o partido”, disse Pimentel.

O deputado federal Odair Cunha (PT), que coordena a campanha de Pimentel, disse que não há razão para que a candidatura de Corrêa seja retirada e o episódio não deve contaminar as campanhas do governador e de Dilma Rousseff (PT), também candidata ao Senado na chapa.

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“A candidatura está colocada. Compete a ele responder por ela e levá-la adiante”, disse Cunha. “O que me parece é que não há nenhum crime na conduta do parlamentar”, completou. Cunha afirmou ainda que Corrêa tem prestado as informações devidas.

No sábado (25), a influenciadora digital Paula Holanda revelou em seu Twitter que foi convidada por uma agência de marketing digital a promover conteúdo de esquerda em seu perfil. Segundo a profissional, ela escreveu tuítes relacionados a candidatos do PT, como Gleisi, que concorre ao cargo de deputada federal no Paraná, e Luiz Marinho, candidato ao governo de São Paulo.

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Ao receber uma terceira demanda, desta vez sobre o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), candidato a reeleição, ela diz ter percebido, então, que não atuava pelas pautas de esquerda em geral, mas especificamente em favor de candidaturas do PT – o que, afirma, não tinha ficado claro nos contatos com a agência. 

As procuradorias eleitorais de Minas Gerais e do Piauí abriram procedimentos para analisar se houve irregularidades no caso.

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