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| Foto: VICTORIA SILVA/AFP

A ministra e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, disse nesta quinta-feira (30) que debates sobre registro de candidaturas presidenciais não precisam estar na pauta de sessões extraordinárias. Com isso, ela indica que pode incluir o processo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sessão desta sexta-feira (31).

A inclusão da discussão só deve acontecer depois de a defesa do candidato se manifestar sobre os pedidos de impugnação feitos à Justiça Eleitoral. O prazo limite para os advogados de Lula se pronunciarem vence às 23h59 de hoje.

Na sexta-feira, o tribunal julga a partir das 14h30, os pedidos de registro dos candidatos à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) e José Maria Eymael (Democracia Cristã). Em paralelo, a sessão pode ainda incluir o julgamento dos pedidos formulados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo partido Novo para barrar a participação de Lula no horário eleitoral de rádio e TV, que começa no sábado.

“Eu faço as pautas a partir dos processos encaminhados pelos relatores. Os processos de registro de candidatura prescindem da publicação da pauta”, disse Rosa ao chegar no TSE.

Lula no horário eleitoral

A expectativa dentro do TSE é a de que seja levado ao plenário, nesta sexta-feira, o pedido de medida cautelar para barrar a presença de Lula no horário eleitoral e os ministros não descartam a possibilidade de o próprio registro do ex-presidente ser julgado pelo tribunal.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse na tarde desta quinta-feira esperar que o TSE decida nesta sexta-feira sobre a participação de Lula no horário eleitoral. Indagada se seria ideal uma definição da questão o quanto antes, para garantir segurança jurídica nas eleições, Raquel respondeu: “Com certeza.”

DESEJOS PARA O BRASIL:Uma política moralmente exemplar

Conforme antecipou o Broadcast Político, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, os advogados eleitorais de Lula vão enviar ao TSE uma manifestação de mais de 200 páginas em que culpam, “em alguma medida”, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) “pela instabilidade político-jurídica” do julgamento do registro do petista e pedem respeito a compromissos internacionais de defesa dos direitos humanos.

Os advogados do ex-presidente também ressaltam que, de 145 candidatos que foram eleitos nas urnas em 2016 mesmo com o registro negado na Justiça Eleitoral, 98 deles conseguiram reverter o indeferimento, ou seja, “cerca de 70% obtiveram sucesso em decisões judiciais após o pleito”.

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