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 | Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
| Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

Prestes a assumir a presidência da Câmara, o deputado André Fufuca (PP-MA) participou de uma reunião no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (28), com o presidente Michel Temer, em que estava presente o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Eles trataram da pauta de votação desta semana.

Fufuca, que é segundo vice-presidente da Câmara, assumirá os trabalhos e conduzirá votações como a reforma política e a conclusão da medida provisória que muda os juros de empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). E também comandará as discussões sobre o Refis, o programa de refinanciamento de dívidas.

Fufuca disse à Gazeta do Povo que está acostumado a presidir sessões polêmicas e conturbadas e também falou de sua amizade com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve seu mandato cassado mas hoje está preso no Paraná. Ele não nega a proximidade com Cunha.

“Minha relação de amizade com o ex-presidente Eduardo Cunha é pública e notória. Não é novidade. Tenho um bom contato”, afirmou ele, que disse que não tem mantido contato com Cunha ultimamente.

Fufuca irá assumir a presidência da Câmara porque o primeiro vice, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), estará na comitiva de Temer que viaja para a China nesta semana. Ele disse que pretende votar nesta terça-feira (29) os destaques da MP do BNDES e, na quarta-feira (30), avançar na MP do Refis, e, depois, a reforma política. Ele afirmou que, por estar na presidência, não irá votar e evitou comentar os temas polêmicos das novas regras eleitorais no país. Ele não pareceu entusiasmado com a adoção do “distritão”, o sistema eleitoral que premia os mais votados na eleição.

“Vamos tentar o consenso. Tem uma reunião de líderes amanhã, com a presença do presidente Rodrigo Maia, para tentar um acordo. São 513 cabeças. Um mês atrás todo mundo falava na aprovação do distritão. Hoje é diferente. Mas se vai ser aprovado ou não só o futuro dirá”, afirmou Fufuca, que não teria sido eleito se o “distritão” estivesse valendo em 2014. Ele se beneficiou dos votos de outros candidatos de sua coligação. Não estaria entre os mais votados.

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