Quatro pessoas morreram na explosão de um jato executivo durante a aterrissagem em uma fazenda de Jequitaí, na região norte de Minas Gerais, nesta segunda-feira (26). Entre os mortos estão o empresário Adolfo Geo, fundador do grupo ARG, e a esposa Margarida Janete Geo.
Eles são pai e mãe de outro sócio da empresa, Rodolfo Giannetti Geo, que foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo também nesta segunda, no âmbito da Lava Jato, junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A acusação do MP aponta pagamento de R$ 1 milhão ao Instituto Lula em troca de favorecimento ao grupo ARG na Guiné Equatorial.
O petista foi denunciado pelo crime de lavagem de dinheiro. Já Rodolfo Geo é acusado de tráfico de influência em transação comercial internacional e lavagem de dinheiro. A Justiça ainda não se pronunciou se abre ou não uma ação penal contra os dois.
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Segundo o site O Antagonista, Rodolfo embarcaria no mesmo voo, que partiu de Belo Horizonte, mas desistiu na última hora. O avião pertencia a Geo, assim como a propriedade rural em que ocorreu a tragédia. As demais vítimas são o piloto e o copiloto, identificados apenas como Marco Aurélio e Oliver, respectivamente.
O acidente ocorreu por volta das 8 horas. A aeronave havia decolado no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, a mais de 415 de distância da Fazenda Fortaleza Santa Terezinha, onde caiu. O jato tinha capacidade para transportar até oito pessoas e estava em situação regular.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os corpos foram levados para o Instituto Médico legal (IML) de Montes Claros, também em Minas Gerais.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado e deverá chegar ainda hoje ao local para apurar as causas do acidente.
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