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 | André Coelho/Agência O Globo
| Foto: André Coelho/Agência O Globo

O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), preso no Presídio da Papuda desde o dia 3 de junho, voltará para a carceragem da Polícia Federal, em Brasília, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

Em despacho nesta terça-feira (13), Fachin afirmou que a defesa de Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente Michel Temer, alegou que ele corre “risco de vida” no complexo penitenciário diante dos rumores de que ele deseja fazer um acordo de delação premiada.

O advogado de Loures, Cezar Bitencourt, havia pedido a transferência para o regime de prisão domiciliar, a designação de uma equipe da PF para fazer a segurança do ex-deputado e de sua família, e que o pedido fosse mantido em sigilo.

Fachin, porém, entendeu que não há razão para a manutenção do pedido em sigilo, determinou a transferência de Loures para a carceragem da PF – onde ele já havia ficado preso alguns dias antes de ser transferido para a Papuda – e incumbiu a polícia de cuidar de sua integridade física.

No recurso enviado ao STF, Bitencourt relata que o pai de Rocha Loures teria recebido uma ligação telefônica de um conhecido da família no dia 6 de junho avisando que o ex-deputado corre risco de vida caso não concordasse em fazer a delação.

Diz que não se pode ignorar que o interior de prisões é “local propício para se encaminhar um matador” e cita reportagem do jornal Correio Braziliense com o título “Quanto vale a vida de Rodrigo Rocha Loures?” como exemplo do risco que o seu cliente correria na Papuda.

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