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Um incêndio de grandes proporções atingiu a Refinaria de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira (17). De acordo com informações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o incêndio teve início por volta das 14h (horário de Brasília).

Segundo a refinaria de Manguinhos, um caminhão que estava estacionado na área de descarga pegou fogo, e as chamas se espalharam pelo pátio. Felizmente, o fogo foi controlado e não houve vítimas. Em nota, a empresa informou ainda que abrirá uma sindicância interna para apurar todas as causas que levaram a esse incidente.

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“Em razão da rápida ação da brigada de combate a incêndio da Refinaria, o fogo ficou limitado a região onde se encontravam os caminhões que estavam descarregando”, afirma a empresa. A prioridade, acrescenta, foi impedir que o fogo se alastrasse para áreas de maior risco, como as áreas de armazenagem e de produção.

Segundo a refinaria, o fogo, iniciado em um único caminhão, em questão de minutos atingiu as demais carretas, que se encontravam próximas ao local. “Assim não havia outro procedimento a ser adotado a não ser permitir que todo o produto que existia nos caminhões se exaurisse através das chamas. Com isso, a prioridade de nossa brigada de incêndio foi em evacuar as instalações e impedir o alastramento do fogo”, explica.

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O motorista Nilson Altamiranda, que deixou a refinaria há pouco, confirmou que o incêndio começou após a explosão de um caminhão que descarregava nafta e se alastrou por outros cinco caminhões. Segundo ele, mais de 30 veículos foram retirados do local e a expectativa é que a área fique fora de operação pelas próximas semanas.

As labaredas também geraram uma grande coluna de fumaça preta que pode ser vista de várias partes da capital fluminense na tarde desta segunda. Por medida de segurança, a pista lateral da avenida Brasil, na altura da linha amarela (sentido centro), chegou a ser interditada para a passagem de veículos.

Refinaria polêmica

Desapropriada em 2012, a refinaria de Manguinhos reabriu em 2014 com a anulação do decreto de desapropriação no Supremo Tribunal Federal. À época, o governo Sérgio Cabral embasou a desapropriação em uma dívida de R$ 406 milhões da refinaria, por não recolher impostos sobre as vendas de combustíveis.

Inaugurada em 1954, Manguinhos é hoje controlada pelo grupo empresarial do advogado Ricardo Magro. Foi investigada em 2013 por sonegação fiscal. O caso foi arquivado.

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