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 | Albari RosaGazeta do Povo
| Foto: Albari RosaGazeta do Povo

Os advogados do ex-ministro Antonio Palocci divulgaram, neste domingo (14), uma nota à imprensa desmentindo que o afastamento de José Roberto Batochio da defesa do petista foi uma imposição da força tarefa da Lava Jato. 

Na nota, assinada por Adriano Bretas, Tracy Reinaldet, André Pontarolli e Matteus Macedo, os advogados afirmam que “não houve qualquer ‘exigência’ (nem sequer mínima alusão) por parte do Ministério Público Federal (MPF) na contratação ou destituição deste ou daquele escritório. Tal escolha foi feita por livre e espontânea vontade do Sr. Antonio Palocci Filho”. 

A nota diz ainda que Batochio sempre se pronunciou publicamente no sentido de que “dependendo da alternativa escolhida pelo cliente na estratégia de sua defesa, renunciaria à causa” e que a “eventual” desistência do habeas corpus, possibilidade que foi antecipada pela imprensa, é uma “escolha livre e exclusiva da defesa”.

Adriano Bretas, especialista em delações premiadas, assumiu no final de abril a defesa do ex-ministro, que está preso desde setembro de 2016 na operação Omertá - um desdobramento da Lava Jato.

A delação de Palocci já é dada como certa por petistas e aliados. Desde a semana passada, membros do PT já veem a possibilidade de a colaboração de Palocci atingir em especial o ex-presidente Lula. Sistema financeiro, Receita Federal e Banco do Brasil também estão apreensivos com as possíveis informações que Palocci revelaria.

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