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Breno Borges, de 38 anos, foi preso pela primeira vez em 2017 ao ser flagrado com um carregamento de 129 quilos de drogas e 270 munições de grosso calibre. | Reprodução/Facebook
Breno Borges, de 38 anos, foi preso pela primeira vez em 2017 ao ser flagrado com um carregamento de 129 quilos de drogas e 270 munições de grosso calibre.| Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Federal em Mato Grosso do Sul encontrou 10 quilos de maconha, com auxílio de cães farejadores, em um Jeep Renegade, de propriedade da presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, mas que era usado por seu filho, Breno Fernando Solon Borges, de 38 anos, preso em 2017 sob acusação de tráfico de entorpecentes. A informação foi revelada pelo site Campo Grande News e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O Jeep foi apreendido em abril de 2017, na BR-262, no município de Água Clara (MS), por agentes da Polícia Rodoviária Federal. O carro era ocupado por Breno e sua namorada.

Na época, em uma carreta reboque atrelada ao carro os policiais apreenderam, na época, 51,7 quilos de maconha e 270 munições de grosso calibre. Mais um carregamento da droga, totalizando 129 quilos, foi encontrado em uma picape F-250, de propriedade Breno.

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O Jeep ficou apreendido por ordem judicial. Mas agora, a PF em Três Lagoas (MS) encontrou mais 10 quilos da droga escondida no carro. Investigadores informaram que os cães farejadores estavam em treinamento para missões dessa natureza.

Depois de ter sido autuado em flagrante, quando foi surpreendido com a maconha, em abril de 2017, Breno ficou internado em uma clínica médica na cidade paulista de Atibaia, diagnosticado com Síndrome de Borderline – doença marcada por “desvios dos padrões de comportamento”, com alterações de afetividade e controle de impulsos.

Em novembro passado, a Polícia Federal havia prendido novamente o filho da magistrada, por suspeita de ligação com o tráfico de drogas.

Outro lado

O advogado André Borges, constituído pela desembargadora Tânia Borges, informou que “lamenta o ocorrido”. Ele destacou que Breno Fernando Solon Borges conta com advogado contratado. “Ele (Breno) vai se defender perante o Judiciário, assim que for apresentada eventual acusação desse fato novo (encontro da droga no veículo)”.

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Improbidade administrativa

A presidente do TRE-MS, Tânia Garcia de Freitas Borges, virou ré em ação de improbidade administrativa por usar veículo oficial e escolta policial para libertar o filho Breno Solón, preso em Três Lagoas (MS), que havia conseguido um habeas corpus.

O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, também aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-MS) contra Pedro Carrilho de Arantes.

Como chefe de gabinete da Agência de Administração Penitenciária do Estado (Agepen), Pedro teria autorizado a entrega de Breno, quando foi questionado pelo diretor do presídio de Três Lagoas sobre a liberação

O diretor do presídio, Raul Augusto, reclamou ao juiz da comarca que sofreu “pressão”, “influência” e ameaça de “prisão por desobediência em caso de recusa na entrega do custodiado Breno”.

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