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Salão Verde deserto às 11h50 desta segunda (4/9) em Brasília | Evandro Éboli/Gazeta do Povo
Salão Verde deserto às 11h50 desta segunda (4/9) em Brasília| Foto: Evandro Éboli/Gazeta do Povo

Numa semana com feriado de 7 de Setembro na quinta-feira e com previsão de votação de uma proposta que muda a Constituição, apenas sete deputados federais, dos 513, estavam na Câmara até as 12 horas desta segunda-feira (4). Dentre os presentes, Celso Jacob (PMDB-RJ), que só está na Casa porque, se ali não estivesse, estaria preso na penitenciária da Papuda. Ele cumpre pena de 7 anos e dois meses e foi autorizado pela Justiça a permanecer no Congresso Nacional durante o dia.

Além de Jacob, registravam presença na Câmara: Tereza Cristina (PSB-MS), Édio Lopes (PR-RR), Carlos Henrique Gaguim (Pode-TO), Chico Lopes (PCdoB-CE), José Guimarães (PT-CE) e Goulart (PSD-SP).

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Na sua curta interinidade na presidência da Câmara, de uma semana, André Fufuca (PMDB-MA) marcou para esta segunda a votação da PEC que acaba com as coligações para disputas proporcionais, como deputados e vereadores, e cria uma cláusula de barreira para desempenho dos partidos.

Mas, com essa expectativa de quorum baixíssimo, dificilmente essas mudanças serão votadas. Para se aprovar uma PEC são necessários 308 votos e, como são temas polêmicos, o presidente aguarda a presença de pelo menos 460 deputados no plenário para iniciar a votação.

Há outras votações importantes previstas para terça e quarta-feira, como outros pontos da reforma política, como a criação do fundo público e o “distritão”, o Refis e, numa votação conjunta do Congresso, a nova meta fiscal de governo, que saltou de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões.

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