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Encontro entre o presidente da República, Michel Temer, e o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) acontece no Palácio da Guanabara | Sergio Lima/AFP
Encontro entre o presidente da República, Michel Temer, e o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) acontece no Palácio da Guanabara| Foto: Sergio Lima/AFP

O presidente da República, Michel Temer, viajou ao Rio de Janeiro, neste sábado (17), para participar de uma reunião com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), no Palácio Guanabara, para tratar da intervenção federal na segurança do Estado. A cargo da missão, o general do Exército Walter Sousa Braga Netto também participa do encontro, que começou um pouco depois do meio-dia. Depois, eles falarão a jornalistas.

A intervenção foi decretada na sexta-feira por Temer, e tem duração até o fim deste ano. É a primeira do tipo desde a promulgação da Constituição Federal, há 30 anos. O general Braga Netto ficará no comando das polícias Civil e Militar, no lugar de Pezão.

A medida ainda terá de ser aprovada pelo Congresso, mas já está em vigor. No período da manhã deste sábado, ainda não foram vistos militares do Exército nas ruas da capital, apenas reforço de policiais militares. A cidade ainda está celebrando o carnaval, com cerca de 30 blocos nas ruas só neste sábado.

Leia também: Perguntas e respostas: o que já se sabe sobre a intervenção federal no Rio

Patrulhamento

Um dia após a publicação do decreto que determina a intervenção federal na Segurança Pública do Estado do Rio, tropas das Forças Armadas já foram vistas fazendo o policiamento na capital. Homens do Exército reforçam o policiamento ao lado do Palácio Guanabara, enquanto três militares foram vistos fazendo patrulhamento a pé no entorno do Aterro do Flamengo, na zona sul. Um caminhão e mais militares foram vistos na Praia de Botafogo, também na zona sul.

Já em frente ao Palácio Guanabara, um grupo de cerca de 20 pessoas aprovadas em concursos passados para a Polícia Militar (PM) e para o Corpo de Bombeiros aproveitou a presença das autoridades no local para fazer um protesto. Os manifestantes não chegaram a fechar a rua, mas carregam faixas, com frases como “Chega de enganação, queremos nossa convocação”. O grupo representa cerca de 4 mil aprovados em concursos passados, mas que não foram convocados por causa da crise fiscal do governo do Rio.

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