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 | MIGUEL SCHINCARIOLAFP
| Foto: MIGUEL SCHINCARIOLAFP

Pouco mais de 24 horas após um discurso de confronto contra seus adversários e, indiretamente, o Ministério Público e o Judiciário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a adotar o figurino  “paz e amor”. Em vídeo divulgado em sua página no Facebook neste domingo, ele disse que o Brasil precisa de “menos ódio” e mais amor,  paz e tolerância. De “menos preconceito e mais compreensão”.

“O problema do Brasil hoje é que as pessoas estão com a autoestima baixa porque a economia está muito ruim, há uma desagregação do ânimo da sociedade por conta do desemprego”, disse o ex-presidente. “Nós temos um governo que não representa absolutamente nada. Temos um Congresso desacreditado, que está desmontando conquistas dos trabalhadores nos últimos anos”, continuou.

Segundo o petista, se as pessoas não tiverem autoestima, não tiverem esperança nas pessoas que governam o país, nada vai acontecer. “Todo mundo acorda azedo, todo mundo vai dormir azedo, xingando os vizinhos. Ao invés de olhar para seus próprios defeitos, começam a culpar o vizinho”, observou o ex-presidente, que neste sábado havia afirmado que “nenhum deles que estão me processando é mais honesto do que eu”.

No discurso que havia feito no sábado, ele também criticou os “coxinhas”: “Quero saber onde estão os coxinhas agora depois do Temer governando este país. Cadê as panelas, hein?”, provocou.No vídeo divulgado neste domingo, Lula afirmou disse que no governo petista o país tinha autoestima. “As pessoas acreditavam, sonhavam, tinham emprego, queriam estudar. Tudo isso foi possível criar e agora nada parece ser possível. Nós precisamos voltar a ter autoestima, acreditar no país, acreditar no potencial do Brasil, acreditar que é possível um Brasil ser diferente”, disse.

O petista, que já anunciou a disposição em disputar a Presidência em 2018, adotou um tom de campanha: “Tenho consciência de que o Brasil, se governado por alguém que goste do povo, que conviva com o povo, que ouça o povo, pode melhorar. É nisso que eu acredito e quero dedicar o resto de tempo que tenho na minha vida para provar que estas coisas podem acontecer e que o Brasil poderá ser diferente.” “Para a natureza parece que é pouco porque eu já tenho 71 anos, mas como eu acho que vou viver até os 100 anos, eu vou ter muito tempo pela frente para ajudar a construir o Brasil que todo mundo deseja”, concluiu.

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