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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.| Foto: Tom Costa/Ministério da Justiça.

Resultado de enquete com leitores da Gazeta do Povo, que esteve no ar entre os dias 13 e 24 de novembro, aponta que 94% dos participantes defendem que o Ministério da Justiça e o ministro Flávio Dino sejam responsabilizados pelo caso “dama do tráfico”. Ao todo, 1.526 leitores responderam: 1.434 são a favor da responsabilização e 92 contra.

Neste ano, Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, foi recebida duas vezes por assessores de Dino na sede do ministério, em Brasília. Ela é esposa do líder do Comando Vermelho no Amazonas, Clemilson dos Santos Farias, conhecido “Tio Patinhas”, que está preso desde dezembro do ano passado. O ministro afirmou que não se encontrou com Luciene e que desconhecia a agenda de seus secretários.

Parlamentares da oposição pediram que Dino e seus assessores sejam investigados. O ministro foi convocado para prestar esclarecimentos na na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, mas não compareceu à sessão. Ele já havia faltado a audiências anteriores. Flávio Dino afirmou, no dia 16 deste mês, que não demitirá os secretários que receberam Luciane. Ele ressaltou que se demitisse seus assessores “de modo injusto” seria “desmoralizado”.

Para Dino, o escândalo “é um desespero político de quem está insatisfeito com o combate ao crime organizado que nós estamos fazendo". No último dia 22, um grupo de deputados federais da oposição protocolou, na Procuradoria-Geral da República (PGR), um pedido de impeachment contra Dino. O pedido ainda não foi analisado pela PGR. Após as ausências, o ministro deve prestar esclarecimentos no plenário da Câmara no dia 12 de dezembro, diante de uma comissão geral.

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