O advogado Marcelo Bessa deixou nesta quinta-feira (15) a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Bessa também defende o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto. O advogado atuava na equipe jurídica do ex-mandatário nos inquéritos das milícias digitais, sobre a gestão da pandemia, entre outros. Ele será substituído pela advogada Luciana Lauria Lopes.
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes proibiu os alvos da Operação Tempus Veritatis de conversarem entre si ou por meio de advogados. Segundo a Polícia Federal, a operação foi deflagrada para "apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República [Bolsonaro] no poder".
A defesa do ex-presidente pediu ao STF, nesta quarta-feira (14), que derrube a decisão de Moraes. Os advogados de Bolsonaro argumentam que a proibição do contato com Valdemar poderá trazer prejuízos às articulações para a disputa eleitoral deste ano.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou que irá recorrer da decisão do ministro que proibiu a comunicação entre advogados. O presidente da entidade, Beto Simonetti, destacou que os juristas não podem ser proibidos de interagir nem confundidos com seus clientes.
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