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Vice-presidente

Alckmin critica anistia por “antecipação” e diz que tema cabe ao Judiciário

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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), criticou o projeto de lei que anistia os presos por envolvimento nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 e disse que apesar de não ser jurista, não vê a possibilidade de “anistia por antecipação”. Após a crítica, o vice-presidente afirmou que o tema cabe ao Poder Judiciário.

“Esse é um tema do Poder Judiciário e os poderes são independentes. Devem ser harmônicos, mas independentes. Eu não sou jurista, sou médico, mas acho estranho dar anistia por antecipação”, disse Alckmin em entrevista concedida à Rádio Itatiaia, nesta quarta-feira (23).

“Geralmente tem um julgamento, se alguém é condenado cabe uma anistia, mas fazer por antecipação… mas enfim, vamos deixar, que este é um assunto do Judiciário”, completou.

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Perguntado sobre a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concorrer à Presidência em 2026, Alckmin disse que não está preocupado. Bolsonaro está inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Em relação ao ex-presidente, eu não tenho nenhuma preocupação. Ele era o presidente da república, estava no exercício do cargo. Gastou 3% do PIB para se reeleger e perdeu a eleição, imagine fora do governo”, disse Alckmin.

Para Alckmin, o presidente Lula (PT) é o “candidato natural” à reeleição.

“O candidato natural à Presidência da República é o presidente Lula. O candidato natural a prefeito na reeleição, é o prefeito. A governador, é o governador, quando pode. À Presidência, é o presidente, é o candidato natural”, destacou.

PL da Anistia

No dia 14 de abril, o líder do PL  na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou o requerimento de urgência para votar o PL da Anistia. O requerimento foi protocolado com 264 assinaturas, incluindo a adesão de 146 parlamentares da base do governo. Eram necessárias 257 assinaturas para o requerimento.

De acordo com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), os deputados da base do governo Lula que assinaram o requerimento de urgência do projeto que anistia, aderiram à petição por “medo” das redes sociais.

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