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Proibidas pelo STF

Moraes acelera ação de partido de Paulinho da Força sobre doações eleitorais de empresas

O ministro Alexandre de Moraes decidiu acelerar ação que pede a volta de doação de empresas em campanhas políticas. (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta segunda-feira (22) acelerar a ação que pede a volta das doações eleitorais em campanhas políticas. Proposta pelo Solidariedade, o processo propõe a volta da prática das contribuições de pessoas jurídicas em campanhas, que foi proibida pelo próprio STF em 2015.

Ajuizada na última quarta-feira (17), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi protocolada pelo partido do deputado federal Paulinho da Força, designado relator na Câmara do projeto de anistia para condenados por supostos atos golpistas. Com a anuência do STF, Paulinho discute alternativas a uma anistia ampla. Moraes foi selecionado como relator do caso por sorteio.

De acordo com os argumentos do Solidariedade em sua ADI, a partir da proibição, as disputas eleitorais passaram a depender quase exclusivamente de recursos públicos, o que tem provocado a concentração de poder nas legendas mais consolidadas e a "redução da competitividade do processo democrático".

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O Ministro reconheceu a “relevância da matéria e seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica” ao decidir por sua urgência e, mna prática, a decisão de Moraes permite uma análise mais rápida do caso e abre espaço para sua aprovação.

O ministro deu dez dias para manifestação da Presidência da República e do Congresso. Em seguida, mais cinco dias para a Advocacia-Geral da União e Procuradoria-Geral da República se manifestarem.

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