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Decisão do Moraes

Anatel confirma que bloqueio da Rumble já foi implementado na maior parte do país

Medida já está em vigor em parte do país, tendo sido cumprida pelas principais operadoras (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou na noite deste sábado (22) que a suspensão da rede social Rumble já foi implementada na maior parte do Brasil. O bloqueio foi determinado após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a autarquia, uma avaliação foi feita em diversos pontos do Brasil e foi identificado que “o bloqueio já foi implementado para a maioria dos acessos examinados”. Além disso, a agência comunicou que "continuará monitorando a implementação dos bloqueios nos próximos dias”.

Na decisão do ministro do STF, a suspensão “imediata, completa e integral” do funcionamento deve seguir até que a empresa cumpra todas as ordens judiciais proferidas, inclusive o pagamento de multas, e indique um representante legal no país.

Na quarta-feira (19), Moraes havia intimado a empresa para indicar um representante legal no país em até 48 horas. A determinação não foi cumprida no prazo.

Na decisão, o ministro disse que o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, "confunde liberdade de expressão com uma inexistente liberdade de agressão" ao dizer que não cumpriria as ordens do Supremo. Para Moraes, a plataforma "incorreu em desobediência judicial" e, Pavlovski "resolveu, criminosamente, divulgar mensagem incitando o ódio" contra o STF.

“O abuso no exercício da liberdade de expressão para a prática de condutas ilícitas, como pretende o CEO da Rumble Inc., Chris Pavlovski, sempre permitirá responsabilização cível e criminal pelo conteúdo difundido, sendo integralmente aplicável o princípio do dano ou princípio da liberdade, para evitar o abuso das redes sociais e sua instrumentalização”, destacou.

Segundo Moraes, houve "conscientes e voluntários descumprimentos das ordens judiciais" por parte da empresa, além da "tentativa de não se submeter ao ordenamento jurídico e Poder Judiciário brasileiros, para instituir um ambiente de total impunidade e 'terra sem lei' nas redes sociais brasileiras".

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