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Super live Bolsonaro
“Super live” de Bolsonaro deste final de semana teve picos de 470,9 mil pessoas assistindo simultaneamente.| Foto: reprodução/Youtube

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou, neste domingo (28), as transmissões ao vivo realizadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao longo de 2023, chamadas de “Conversa com o presidente”. Durante a “Super Live” da família Bolsonaro, que alcançou pico de 470,9 mil espectadores simultâneos, o ex-presidente destacou que Lula deveria parar de “mentir” e de citar o governo anterior durante suas lives.

A audiência expressiva da “Super Live” dos Bolsonaros superou as 20 transmissões em tempo real de Lula em 2023, que reuniram 117,5 mil espectadores. A audiência destoa das 20 primeiras lives de Bolsonaro enquanto estava no Planalto, que acumularam 21,5 milhões de visualizações no Facebook.

Durante a transmissão, Bolsonaro respondeu a Lula com um trecho bíblico: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, afirmando que é necessário “falar a verdade” e não “mentir”. Ele ainda criticou o presidente por contratar o jornalista Marcos Uchôa, ex-TV Globo, para comandar suas transmissões e previu o fim das lives do presidente.

A declaração do ministro da Secom, Paulo Pimenta, em janeiro, sobre a impossibilidade de comparar as audiências entre Lula e Bolsonaro devido à “completamente distinta” tecnologia contrasta com o cenário atual, no qual a live de Bolsonaro e seus filhos superou a audiência somada das 20 transmissões de Lula em 2023.

Além da crítica ao apresentador das lives de Lula, Bolsonaro também lembrou das ações realizadas durante seu governo, como a redução de impostos, a facilitação da posse e do porte de armas e a entrega de títulos de propriedade para famílias sem-terra.

Ele ainda rebateu acusações que circulam em redes sociais de que teria relação com o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Outros assuntos abordados de forma crítica foram os regimes ditatoriais da Venezuela e da Nicarágua, a operação realizada contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e as suspeitas sobre a existência de uma “Abin paralela”.

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