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Bolsonaro silêncio
O presidente Jair Bolsonaro em sua última aparição pública, no dia 1o de novembro, no Palácio da Alvorada| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (23). O último dia em que havia estado no local foi em 3 de novembro, quando se reuniu com o vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB). A agenda do presidente para esta quarta prevê uma reunião com o senador eleito Rogério Marinho (PL), ex-ministro do Desenvolvimento Regional, das 11h30 até as 12h.

O retorno de Bolsonaro ao Palácio do Planalto ocorreu um dia após a defesa do presidente entrar com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir que os votos de 279.336 urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno das eleições deste ano sejam invalidados. Isso corresponde a 59,2% das máquinas utilizadas na votação.

Nesses 20 dias, Bolsonaro permaneceu no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. De acordo com o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) isso ocorreu porque o mandatário estava com uma "ferida na perna, uma erisipela". "É questão de saúde. Está com uma ferida na perna, uma erisipela. Não pode vestir calça, como é que ele vai vir para cá de bermuda?", disse Mourão ao responder a questionamentos sobre a ausência de Bolsonaro.

Após o resultado das eleições 2022, Bolsonaro havia feito um rápido discurso em 1º de novembro, no Palácio da Alvorada, no qual não contestou o resultado nas urnas e não parabenizou o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse, porém, que continuaria "cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição".

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