O ex-presidente Michel Temer (MDB) tornou-se réu na Lava Jato do Rio nesta terça-feira (2). O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, aceitou duas denúncias contra ele e mais 12 acusados de terem participado de desvios na Eletronuclear.O Ministério Público Federal acusa Temer, 78, de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os denunciados, também está o coronel João Baptista Lima, amigo de Temer, e Othon Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear.
O ex-presidente é acusado de chefiar uma organização criminosa que desviava recursos das obras da usina nuclear de Angra 3. A propina, neste caso, teria somado R$ 1 milhão.O Ministério Público Federal afirmou que chega a R$ 1,8 bilhão o montante de propinas solicitadas, pagas ou desviadas pelo grupo do ex-presidente da República.Segundo a Procuradoria, a organização age há 40 anos obtendo vantagens indevidas sobre contratos públicos.
Leia também: Ministério Público pede à Justiça que Temer volte para a prisão
No último dia 21, Bretas havia mandado prender os envolvidos preventivamente. Sua decisão foi criticada pelo desembargador Ivan Athié, que revogou as prisões. Temer chegou a ficar preso por quatro dias na sede da Polícia Federal no centro do Rio. O colegiado do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) ainda julgará recurso do Ministério Público, que pediu o restabelecimento das prisões. A data para este julgamento ainda não está definida.
Malafaia x Edir Macedo: o que está em jogo na disputa pela prefeitura do Rio
Abusos de Moraes impulsionam direita para dominar o Senado; acompanhe o Sem Rodeios
“Liberdade de expressão é especial”, diz Musk citando post sobre fechamento de escritório do X no Brasil
Abusos de Moraes impulsionam plano da direita para dominar o Senado em 2027
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião