Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça: programa deve alcançar nos próximos dois anos metade das cidades que registram as maiores taxas de homicídios do país.
Em nota pública, grupo de juristas criticou a atuação ‘obscurantista’ do ministro André Mendonça, a quem chamaram de ‘cão de guarda do Presidente da República’.| Foto: Marcos Correa/PR

O Grupo Prerrogativas, que reúne cerca de 400 juristas e entidades representativas do Direito, reagiu nesta quinta-feira (21), ao inquérito aberto contra o criminalista Marcelo Feller por críticas dirigidas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A investigação foi determinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, com base na Lei de Segurança Nacional.

Em nota pública, o grupo saiu em defesa do advogado e criticou a atuação 'obscurantista' do ministro, a quem chamaram de 'cão de guarda do Presidente da República'. "As críticas foram feitas dentro da regra democrática e do respeito, não se valendo o advogado de nenhum meio que colocasse em risco a segurança institucional do país, desafiada, sim, por Jair Bolsonaro, diuturnamente", diz um trecho na manifestação. O grupo ainda adiantou que vai acionar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para tomar as medidas criminais cabíveis no caso.